sábado, dezembro 24, 2005

Natalino

O Natalino foi das passagens mais efémeras da minha vida. Talvez mesmo a mais efémera. Porque me lembro dele? Porque foi por esta altura que ele apareceu. Vinha gelado.
Acolhi-o com paninhos quentes e goles de aguardente velha para o reanimar. E partilhei com ele a minha cama, que o espírito da época assim mandava.
Quando lhe perguntei de onde vinha, fugiu à resposta e depois não tive tempo de saber para onde ia.
Mas era uma figura possante, de presença cheia, caloroso nos gestos e meigo como um cachorro.
Na intimidade pedia para ser a Rena, porque estava farto de ter protagonismo e adorava que lhe pusessem os cornos. E eu, habituada às mais variadas fantasias, não estranhava o pedido e fazia-lhe a vontade. Vestida de vermelho e com um cachecol felpudo a rodear-me os ombros de branco, pegava nas rédeas e fazia ho.ho.ho… e o Natalino sorria, fechando os olhos. E em sussurro ia falando em consoadas embora eu dissesse consolada. E estava.
Eram um gozo de excepção as nossas cenas festivas. Gostava de deslizar com ele pela neve dos nossos sonhos da estação fria, agarrar-me ao tronco e enfeitar-me com as bolas. Era uma árvore de Natal perfeita a que fazíamos juntos. E se eu gostava dos presentes! Era vê-lo a despejar-me o saco no colo e eu, deslumbrada, a pedir mais.
Depois não sei se se cansou ou se era próprio da sua natureza escapar-se assim como tinha chegado. Mas foi. Exactamente no dia 31 de Dezembro, murmurando que o amor é bom quando é só por uma estação.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Ezequiel vs Motel

Lembrei-me do Ezequiel. É normal que por esta altura da quadra natalícia a gente se lembre dos que nos são queridos. Salvo seja, que o Ezequiel só me ficou na memória pelo oposto. Coitado! Não é bem assim, o senhor era querido com aquele seu jeito de estar sempre aberto às modernices. Dizia ele!
O certo é que o Ezequiel insistiu em levar-me para uma tarde bem passada num colchão de água numa quinta-feira deste Agosto quente em que o país ardia. E ele também. Mas a Sra. Dona Matilde não era muito dessas coisas. Dizia ele.
Combinação feita e às duas da tarde lá estava eu no estacionamento menos três do shopping, que o Ezequiel tremia com o medo de ser visto e ali sempre se estava no submundo. Expressões sempre cautelosas as dele, enquanto eu franzia o sobrolho e evitava replicar para ver onde iam parar as modas.
Dirigiu-se para os arrabaldes e, enquanto conduzia o Bentley preto, exultava naquele desassossego próprio das crianças antes de abrirem o laço do presente. Chegados ao portão accionou precipitadamente o travão e esticou o braço pela janela, gaguejando para a meia figura adelgaçada. Recolheu a chave e o carrito lá deslizou para a garagem individual que dava acesso ao reduto onde a água do colchão se espelhava nas paredes e no tecto. Tive tempo para apreciar os peixes que nadavam por todo o lado, embora paraditos e as folhas das palmeiras que caíam sobre a cama, dando a impressão de estar numa incubadora em forma de aquário. Despida sobre o colchão que oscilava sob a minha impaciência, vi aparecer uma cara atrapalhada onde uns olhos piscavam nervosos. O Ezequiel não parecia saber onde colocar as mãos que hesitavam entre o comando do televisor e o Nokia , enquanto tentava articular sons. Deitei-lhe uns olhos lânguidos, chamei-o com os braços. Homens tímidos nunca foram problema, cedem de olhos fechados, enquanto canalizam para o tacto o sentir dos outros sentidos. E a cama era acolhedora.
…..

Às três da tarde resolvi dizer-lhe que era melhor regressarmos. Não adiantava tentar resolver mentalmente outra meia dúzia de raízes quadradas. O Ezequiel amarfanhara-se numa ansiedade morna, olhava o Rolex que se lhe destacava no pulso, enquanto o Durex perdia relevância. E exibia a Montblanc, lembrando a quantidade de trabalho que tinha ainda de despachar no seu gabinete.
E ali mesmo, sem termos tido tempo sequer de abrir a garrafa de champagne que fizeram deslizar para dentro da caixa colada à porta, eu própria antecipei o despacho. E respondi-lhe de pronto "Voltar na terça-feira? Eu?"

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Nas lonas

A minha amiga Hipatia, além de ter amigas que lhe dedicam quadras, tem também um amigo que lhe faz desenhos. É o Gaivina, que nem tem nome de gente, mas enfim...
Eu não sei se ela é como ele a pinta, mas que ele tem jeito, lá isso tem.

Ora vejam...


Anda uma gaja a dar voltas à vida e de repente vê-se nua.
Fosga-se qu’os homens são do piorio e já me estou quase a passar.
Convidou-me p’ra jantar. Paguei. Está certo. Era só a minha parte, mas já não há gajo nenhum que convide e pague, nem os cotas.
Depois levo-o para casa, que o menino vive em casa da mamã com mais dois irmãos quarentões.
Velas na mesa, musiquinha chillout para descontrair e aroma de mentol nas velas. Tudo à maneira.
Que gostava de me ver deitada, que me despisse e representasse uma cena erótica, que soltasse os cabelos sobre as mamas, que tinha o fetiche das roupas femininas. E eu a ser levada! O gajo era bom, é verdade, mas eu nunca mais deixo de ser ingénua.
Bem, ingénua… ingénua não serei; o que sou é assanhada, pronto, reconheço-o publicamente e não tenho que me intimidar com as confissões porque aqui vale tudo.
Depois lá fico eu a fazer de mona: tapo a mama, destapo a mama; viro-me de frente, viro-me de lado, viro-me de costas; ponho a mão, tiro a mão; volto a pôr a mão, deixo a mão; ajoelho-me, levanto-me, passo a mão p’lo pêlo, mexo as ancas, remexo as ancas...
Quando olho para o gajo está ele vestido com as minhas roupas! Imaginam a cena?
“És um anjo”, dizia ele, “e eu quero ser como tu, deixa-me cair nesse abismo feminino que me atrai e onde sinto desabrochar a minha natureza”. Desabrochar? E eu à espera do quê?
Vai na volta agarra-se a mim e implora “bate-me, enfeitiça-me e deixa-me ser como tu!”
……
Porra!
Não é filme, não!
Aqui vai o desenho dos restos.
A Fausta abandonada, com este corpinho danoninho ali sozinho e desolado e o gajo a fugir c’as roupinhas e a enfiar-se no elevador. Só lhe vi os restos de rímel a desfazerem-se em borrões pela cara abaixo. E lá foi a colecção toda do Paulo Coelho pelas escadas, que era o que estava mais à mão e enquanto o elevador não chegou comeu com todos em cima!
Mas o pior mesmo foi a bola de cristal. Isso sim é que foi uma pena!

quarta-feira, dezembro 14, 2005

As rimas do coração (III)

A menina Lima perguntou-me por que razão os homens gostam de ter sempre o comando na mão.

Eu acho que é porque gostam de ter a mão ocupada; mas também pode ser porque assim chegam directamente aos canais mais inacessíveis... sei lá!

Ora então é assim:

Se ao teu marido
Queres agradar
Dá-lhe o comando
E faz-lhe o jantar;

Se precisares
De mais atenção
Dá-lhe o comando
E vai passear o cão;

Mas se quiseres
Dobrar-lhe o prazer
Dá-lhe o comando
E põe-te a mexer;

Quando sentires
Falta de carinho
Dá-lhe o comando
E visita o vizinho;

Fim em versão passiva:

Se ele te chamar
Quando estiver deitado
Dá-lhe o comando
E vira-te para o outro lado

Outro fim, em versão activa:

Quando ele estiver
Entretido c'o a bola
Pega no comando
E dá-lhe com ele na tola.


E agora para a menina Ivette, que há dias perguntou assim:

seja do sul ou do norte/ é mulher e isso basta/ e por ser franca e forte/ o alma do homem desgasta./ só nos magoa o que deixarmos/ temos de criar armaduras/ e sem sequer nos queixarmos/ mesmo nas horas mais duras/ os homens não têm domínio/ sobre o nosso eu interior/ nessa arte só é exímio/ quem sabe entender o amor/ no teu cristal encantado/vê que sorte é a minha/se um futuro entediado/ ou uma velhice curtinha./ nenhuma das duas espero/ embora seja uma possibilidade/ nem eu mesma sei o que quero/ quando chegar aquela idade./ Fausta ajuda-me que preciso/ saber como será o futuro/ se alegre e com um sorriso/ ou pra sempre, triste e escuro..

Tome lá a resposta, menina...


Estamos sempre contr’ós homens
Mas também dizemos bem
Que a menina Ivette Marise
Nem sab’ a sorte que tem;


Digo eu que estou de fora
E a verdade não é certa
Mais vale homem calado
Do que um de boca aberta;

Nada há para temer
Quando o companheiro é bom
E na velhice, menina
Nunca vai mudar o tom;

Mas se a seu lado quer ter
Rapaz de boas maneiras
Ponha rolhas nos ouvidos
E vá buscá-lo a Felgueiras.

LOL
(e que os felgueirenses conhecidos não levem a mal…)






As rimas do coração (II)


Preocupada com as minhas clientes que, como se comprova, não compreendem os homens (porque parece que a questão é irresolúvel - eles também não as compreendem a elas) aqui estou para mais uns conselhos do coração:

Ela queixou-se assim:

querida madame fausta
que fazer co 'esta paixão
qu' até era moça astuta
mas ando cá c' um melao!
encontrei-o numa tascaa
dar minis ao balcão
não tinha ar de panasca
até me tocou co'a mão
disse sim em meia-hora
disse sim na Boa-Hora
convencida qu'era moço
pra gostar de mordiscar
este corpo qu'é um tremoço
descobri ao fim d'um tempo
qu'apesar de ter pescoço
já perdeu todo o caroço!
e para a lida da casa
n' é que também saiu torto?
é incapaz de pôr almoço
sem armar um alvoroço
apesar destes defeitos
ao pensar em separar-me
fico co' ares rarefeitos
diga-me minha senhora
conhece alguma mezinha
tipo assim avé maria
padre nosso ou ladaínha
que tenha efeito na hora?
ou pílula ou toy'r'us
que o deixe como um ás
naquilo que mais me apraz?
posso dar a cuequita
ou pedaço da guedelha
pra fazer uma rezinha
qu' o deixe menos azelha
mesmo usando ele slipe
seja quase careca...
mas se vir que não consegue
mudar a coisa num clic
queime a paixão que me persegue
e faça-me esquecer este tareco

Pois aqui vai a resposta, menina Maria:

Com esta a coisa fia mais fininho
Que ela não se ficou no perguntar
E deixou uma história bem contada
Para a Fausta analisar

Pois bem, aqui vai a respostinha
Mas cuida bem de ler com atenção
Que os homens, quanto mais a gente dá,
Mais exigem do nosso coração

Não adianta rezares avé-Marias
Nem ladainhas vão adiantar
O que tens de fazer já depressinha
É pôr o gajo a andar

Depois, um pouco mais aliviada
Sem preocupação com esse moço
Então, mais à vontade, poderás
Arranjar quem te cuide do tremoço

E veio a joaninha com perguntas rimadas:

Minha querida Fausta Paixão/ Venho apelar à tua sabedoria./ Quero saber qual a razão/ Os porquês desta agonia…/ Se a bola for de sabão/ E não ler seus pensamentos,/ Então não haverá razão/ De revelar meus tormentos…/ Mas se de cristal for,/ Então eu quero saber,/ Onde anda meu amor…/ Para eu o conhecer…/ Se é aquele ao contrário,/ Que pensa no seu amigo,/ Então subo o meu calvário/ Indiferente a qualquer perigo…/ Dizei-me Falsa Paixão/ Se ainda posso esperar/ Ou apenas manter ilusão/ Por aquele que estou a amar…/ Homens são um desastre/ E juro, não sei escolher/ Aparece cada traste,/ Que o melhor é esquecer…/ Se a consulta não for cara,/ Prometo que voltarei./ Querer saber nunca mais pára,/ Porquê tanto esperei…

ui... não consegui colocar as quadras em posição... acho que a bola danificou o template.

Assim ficam bem, Joaninha?

Pois então:

Falaste-me de trastes, Joaninha

Acredita! Tens razão.

Que às vezes vale mais estar sozinha

Que sofrer do coração.

Os homens só nos trazem é sofrer

É o nosso triste fado

Cuida mas é de ti com atenção

E está o caso arrumado.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Consultório sentimental, ou antes, Rimas do Coração


Minhas Amigas
(e amigos, já agora, se vierem por bem...)

A Diva queixou-se. Há alguém que a traz sem inspiração! Digo eu.
Pois bem, nada melhor do que umas rimas faustosas para levantar a moral à menina Maria.
Deixei o mote. É que terão de fazer as queixas. A resposta é dada aqui.

Cá vai o mote:

Eu não compreendo os Homens
Mas sei que é defeito meu
Por isso queria saber
Se o assunto vos merece
Dois minutos de atenção;
Venham, pois, aqui dizer
Que coisa vos entristece
Afinal que vos dão eles
Que defeitos, que virtudes
Vos merecem reflexão?
Dedos nas teclas, vá lá!
Aqui ninguém vos faz mal.
Vamos pois aqui deixar
Os nossos doces venenos
As queixinhas e os lamentos
Mas tem de ser a rimar!

Estou pronta!
Podem começar!

Começou a Hipatia,
mas 'inda não percebeu
Tem de rimar, minha linda
Tem de fazer como eu;

Garanto que tem resposta
E que lhe vai agradar
Mas então, se não se importa
Diga a coisa a versejar.


Depois apareceu a Lima:

Chamou-me louca, você?
Escute bem com atenção
Louca, sim, mas trato bem
Problemas de coração;

Se quiser deixe perguntas
Consultarei a bolinha
E depois mando a resposta
E a respectiva continha.

A seguir veio um pirata, mas veio por bem:

cá por mim já tinha dito...
mas se repetir t'fizer sentir melhor
redigo que tens umas de lucidez
e qu'as outras podiam ser bem pior

e levou resposta:

Pirata, presta atenção
Podes sempre comentar
Mas tens de ter vocação
P´rós enigmas decifrar;

Rimas fáceis são prosaicas
Mas fica sentado a ver
Os homens inteligentes
Têm coisas p'ra'prender;

E as quadras não fazem mal
No seu fraco versejar
Embora de rima pobre
Elas servem p'ra'nimar;

E é com toda a lucidez
Que aqui me animo brincando
E ainda me sobra tempo
P'rós homens ir namorando;


Visitou-me depois a seila. E disse assim:

é , senhora,d' homens que falais?
dos homens senhora, é?
acaso posso dizer mais?
poderei desabafar, fazer banzé?

ora, senhora, sendo assim,
eu vos direi de mágoas
tudo que penso, enfim...
soltado aos ventos e às águas

é deles que quereis, senhora
eu percebi que sim e o quero
e vou falar d'homens, agora
e tentar aprender, senhora, espero!


Pois sei lá o que dizer... talvez assim:

Faz banzé, grita, esperneia
Desabafa, desembucha
Se um deles te chamou feia
Tapa-lhe a boca c'o a chucha;

Que os homens são sempre assim
meninos até morrer
É a gente a fazer de mães
E eles sem aprender;

Não te vençam essas mágoas
Acarinha quem te ama
Manda-lhe já um SMS
E convida-o p'rá a cama!

Mas a Hipatia voltou e versejou assim:

Minha cara Fausta Paixão
Seja portanto a versejar
Eu só quero mesmo saber
Com que tipo de passarão
Em 2006 me calhará navegar.

Muito bem, cara amiga, aqui vai a resposta:

Demorei um bocadinho
Porque o teu caso era sério
Foi preciso aprofundar
P'ra desvendar o mistério;

Olhei a bola de lado
De cima abaixo e de frente
Acabou por colorir-se
E depois foi transparente;

E disse assim a vozinha
Deixando-me uma só pista:
Para a Hipatiazinha
Virá do céu um artista!

Mas ela não se deu por satisfeita e quis saber mais:

Um artista? E todo para mim?
E versado em que arte, senhora
Que artista assim dotado terá, assim,
De ensinar o bê-à-bá à professora.

Então a menina queria
Ficar a saber segredos
Daqueles que ninguém sabe?
Já perguntei à bolinha
Já lhe fiz festas c'os dedos
Mas a bola não se abre:
Diz que o ano que aí vem
Vai ser rico de surpresas
Mas diz também que é difícil
Satisfazer a vontade
Das mulheres assim tão tesas!
E eu disse "linda bola
Vê se tens uma resposta
Que à minha amiga dê sorte".
Ao que ela respondeu
"É um artista, estou certa,
Mas há grande resistência
E descrença em quantidade
Naquela mulher do Norte"

terça-feira, dezembro 06, 2005

Recordações aromatizadas

É difícil acertar nas escolhas ou achar satisfação no que nos vem parar às mãos. Ou a dificuldade está na aceitação da diferença; ou as diferenças são determinantes primeiro na aproximação e depois na rejeição. Mas para que estou a acrescentar filosofia às linhas se o que quero é perceber uma coisa concreta que se chama desamor?

Não é que o Emílio me tenha provocado aquele desgosto (de amor) que nos deixa à beira de morrer. Afinal arrisca-se porque sim, porque o desejo de aventura torna-se um vício, uma coisa de tanta dependência quanto um aditivo forte e depois procura-se e procura-se e procura-se...

Bem... decididamente não me apetece ir direita ao assunto, mas a verdade é que tenho reflectido muito desde que cheguei que uma mulher não é só feita de bem bom. Já de um homem não se pode dizer o mesmo pois o tasse bem começa de manhã e prolonga-se pela noite, querendo isso dizer "dá-me aí um cigarro", "paga tu o almoço que deixei a carteira no outro casaco" ou "compra-me a vermelha que ainda não tenho nenhuma dessa cor" (referia-se à camisa, enfim, o mau gosto tem limites...). Ou mesmo nos pequenos caprichos de atitude "oh, agora não me apetece"
Se fosse só isto já seria mau. Não gostei mesmo nada de ver o meu crédito a desvanecer-se perante as distracções do Emílio. Mas as duas primeiras noites foram determinantes - não consegui pregar olho. Primeiro porque fiquei à espera daquela promessa de uma noite inesquecível, à medida que também se ia desvanecendo qualquer coisa que afinal não era assim tão visível como se dizia. Depois, imaginem! Depois o Emílio ressonou toda a noite. Na proporção inversa da promessa.

Bem... o que me valeu foi a paisagem . A natural, que nos aspectos culturais já tinha tido a minha dose. Embora a cultura seja uma coisa que inclui tudo, conforme aprendi na escola há muitos anos.
E gostei do aroma adocicado da pele castanha dos rapazes de Punta.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Em Viagem


Nada como uns dias com boa companhia para revigorar a mente... e o corpo!
Passarinhos novos querem-se bem tratados para não baterem a asa, que hoje em dia uma mulher não pode andar distraída.
É verdade, meus amigos, vou estar ausente.
E tenho pressa, por isso vou direita ao assunto - Punta Cana.
Como diria o passarinho... tásse bem!!!

Depois dou notícias!!!!!