quarta-feira, fevereiro 28, 2007

passeando pela floresta...

eu nem tenho tempo para escrever... isto é cá uma aprendizagem!!!

Sabem o que é isto?




pois fiquem sabendo que é uma picea abies.

Até mais ver... que a floresta espera por mim...



sábado, fevereiro 24, 2007

No experimentar é que está o ganho




Espero que não tenham estranhado esta minha ausência mas é que tive de passar à fase empírica para comprovar algumas dúvidas.
Não foi mau! Mas de tanto canalizar as atenções para a verificação das hipóteses, a experimentação foi quase laboratorial e isso resulta sempre numa postura demasiado científica, percebem?
E depois eu precisava de alargar a amostra para que os resultados pudessem ser relevantes. Muito tempo gasto nestas andanças e uma mulher não é de ferro!
Primeiro andei a ler sobre o método experimental e deduzi que as experiências costumam ser feitas com animais… só que eu não queria entrar por aí… por via da contestação social, embora pudesse chamar ao texto alguns testemunhos de verdadeiras acrobacias equestres, de fantasias emplumadas, de garras felinas sobre a minha pele ou de lambedelas de cachorros nos dedos dos pés. Há de tudo, até rastejantes serpenteando-se para chegar à presa, ou cobaias a pedirem para serem testadas… embora os verdadeiros mamíferos tivessem sido sempre os da minha preferência.
Porém o que me fixou a atenção foram os caules: desde que um tal engenheiro agrónomo me disse que era costume deles espetarem o pau e ficar a vê-lo crescer, não parei as minhas pesquisas para tentar saber quais são as espécies que crescem em menos tempo e quais são as espécies retardadas; quais as que oferecem mais resistência e as que se quebram com um apertão forte ou mesmo as que murcham sem explicação aparente.
E… vejam só: caules angulosos, compridos, bojudos, cilíndricos, cónicos, estriados, sulcados…

Está decidido – vou à procura de guarda florestal para aprofundar os meus conhecimentos nesta matéria.


P.S. ah... já me esquecia! Eles não fingiram, na generalidade. Aquela matéria é demasiado sensível para ser comandada por um esforço de vontade. Houve, contudo, os que confessaram que às vezes abreviam para ver se a coisa acaba depressa. Mal sabem eles que nós ainda abreviamos mais...





quinta-feira, fevereiro 15, 2007

será que eles fingem?


Era a propósito desta antiguidade.
Estava eu a pensar, olhando para o casal nas suas intimidades de alcova, que naquele tempo, ainda a gordura era formosura, era preciso que os rapazes fossem bem estruturados ou então a zona do tendão de Aquiles era muito maltratada.
Vai daí os meus pensamentos deram um nó.
Porquê?
É que imaginei o desgraçado a gemer que nem um perdido com uma tendinite localizada ali na região do calcanhar, ou mesmo com uma ruptura dos gémeos, que apesar de robustos, estão ali bem duros na sustentação do peso da moça.
E não é que se me pôs uma dúvida malvada!
Será que quando os homens gemem que nem uns perdidos estão a fingir orgasmos?
Por favor, venham esclarecer-me ou ainda acabo transformada numa céptica: é que esta questão é de fundamental interesse para a minha compreensão dos homens!

terça-feira, fevereiro 13, 2007

para o S. Valentim

A pedido, aqui fica um pequeno contributo, em forma de celebração do dia 14 de Fevereiro...




Caríssimo S. Valentim

Fiz pesquisas no google, percorri as páginas amarelas, fui pelo firefox e depois andei de farmácia em farmácia e saí de cada uma deixando os funcionários de rosto vermelho e olhos no chão. Devem ter pensado que sou tonta, mas não, o que eu queria mesmo era um produto polivalente – multiusos, melhor dizendo – que se pudesse tomar via oral sendo gostoso, mas que pudesse funcionar como hidratante corporal, sendo guloso e ainda com propriedades de lubrificante genital, sendo viscoso. Tudo em um, sim! E de preferência com propriedades viagrais ou cialíticas especialmente se for apresentado em forma de coração vermelho vivo. Chamar-lhe afrodisíaco é denominação já gasta e banalizada por tudo o que aparece no mercado para vender sem muito esforço. Pois meu caro aqui tem o milagre: tome, prove, lamba, gargareje, espalhe, polvilhe, massage, unte, borrife, faça como melhor lhe aprouver, mas por favor deixe um frasquinho em casa de cada ser humano da sua espécie com a recomendação de que devem usar sem restrições.
A ver se é desta vez que me sai a sorte grande!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

o cheirinho do sovaco


Fui visitá-la e olhem só o que aprendi...

Investigadores de uma Universidade da Califórnia levaram a cabo uma investigação na qual descobriram que as mulheres se excitam com o suor masculino.

E pensei cá para comigo: de facto... quando hoje apareceram cá aqueles dois a trazer a máquina de lavar nova, até ia caindo p'ró lado... Um deles pôs a máquina sobre o dorso e disse, ao entrar: "é para pôr onde?"

Foi por isso que dei comigo aparvalhada, a dizer: "pode pôr no quarto; e fique lá para a montagem!"

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Encenações

O que mais me aborreceu foi aquela mania de supervisionar e dirigir a montagem. Mais do que aborrecer… direi mesmo que me foi insuportável tanta presunção de profissionalismo.
Criar e interpretar personagens sim, tudo bem, mas com funções pedagógicas? Ou pior, ainda, com funções de intervenção política? Ele pensava que estava a lidar com quem?
Às tantas se não me tivesse livrado dele ainda me caía ali com os argumentos moralistas dos defensores do não!
É que nas representações vocais e corporais ele não tinha nadinha a repreender no meu desempenho. Nos adereços eu esforçava-me por ser diversificada e no guarda-roupa, enfim, sempre me valia das minhas formas e dava um jeito para conjugar estilo e economia, ‘tá bem, não se pode ter tudo… ou pode? Ele é que não fazia esforço de inovação e os auxiliares nunca estavam a jeito quando as anotações apresentavam linhas em branco.
Recriar… recriar… enfrentar o desconhecido para o recriar como se fosse novo…
E eu ali a vê-lo em plena encenação, à espera da cena mais desejada.
Quem me manda a mim meter-me com gente do espectáculo! Espectáculo é o que eu procuro sempre mas estes, então, é um ver se te desembaraças porque o que lhes interessa não é mais do que a perspectiva pessoal, a filosofia do palco, a ideia de que todo o processo de conhecimento deve constituir-se de uma parcela de não intencionalidade… e tal…
Ah, como eu me deixo levar facilmente por filosofias!
De naturalista e realista vi pouco, em má hora lhe dei ouvidos quando me disse que a performance seria basicamente uma linguagem da experimentação sem compromissos.
O que é que vocês faziam se vos propusessem uma experimentação sem compromissos? O mesmo que eu, certamente! E ainda por cima com aquela promessa de lidar bem com a transgressão, desobstruindo os impedimentos e as interdições colocadas pela realidade!
Ok, eu sei que a vida é um jogo teatral, uma encenação. Mas se ele dizia querer experimentar propostas cénicas que não tivessem o texto como ponto de partida por que é que passou o tempo todo a falar, a falar e acção… népias!
Meto-me em cada cena!

sábado, fevereiro 03, 2007

O melhor jogador de mishu do mundo

Aliciou-me com aquele olhar matador, copo de vermute on the rocks na mão e muita, muita convicção. Não era comigo que falava mas ouvia-se bem o convite dirigido à companheira: “queres vir jogar michu p'ra minha casa? Não encontras ninguém tão bom a jogar mishu como eu”.
Eu, que tenho bom ouvido, apesar do som ambiente a muitos decibéis, ia ficando colada ao entusiasmo com que ele lhe dizia: “por cada cinco de seguida é a pontuação a subir”. E a parva fazia uma carinha de pouco convencida... Ao menos dizia que era giro comer sempre coisas diferentes, quanto mais não fosse por causa da música. Só nisso é que eu lhe dou razão, bem entendido, embora a música ali estivesse muito codificada. As opiniões das mulheres pouco me interessam, de facto... E ele que não, que não, que era mesmo necessário que fossem cinco iguais de seguida; e que o que fazia crescer o corpo era enfiar nas argolas – até lhes chamava donuts, imagine-se…
Que conversa! O pessoal depois de beber uns copos abusa das metáforas, pensava eu. Aquilo era musiquinha de engate, ‘tava-se mesmo a ver; e ela a dar-lhe p’ra trás! Palerma!!!
Pois o rapaz não era nada de se deitar fora e quando o ouvi dizer que passava horas naquilo até arregalei os ouvidos. Horas e horas pela noite dentro até já não ter forças nem concentração. Mas que era persistente e que não desistira até dar provas de ser o melhor.
De forma que, quando ela se despediu dizendo que não, que pelo menos hoje não estava preparada para aquele jogo, encarei-o de frente e lancei-lhe um sorriso cheio de sacanagem.
É claro que deu certo: pegou no copo e dirigiu-se à minha mesa com um ar triunfante: “Olá, sabias que eu sou o melhor jogador de michu do mundo? Sabias que sou detentor do record de 1790960 pontos? Queres vir a minha casa?"
Acham que ia perder a oportunidade? Pus a mão na malinha e confirmei se estava tudo em ordem; sim, tinha comprado outra caixinha, que aquilo gastava-se a uma grande velocidade; e nunca fiando nos gajos quando já estão com uns vermutes on the rocks no buxo! Mulher prevenida vale por duas.
Já em casa ligou os dois computadores e fez-me sentar ao lado dele: “tu jogas nesse e eu neste. O objectivo é este: o michu está esfomeado e tens de lhe dar comer. Se ele comer cinco peças iguais de seguida somas pontos, aí é que está o segredo da vitória”.
Ok, pensei, adoro jogos eróticos. Este gajo sabe fazê-las! Um mishu esfomeado devia dar cá uma luta!
… ... ...
Depois de duas horas a ouvir os dings, dongs, doings em séries de cinco e os poing-poing-poings, e de novo dings, e de novo doings e de novo dongs… a paciência esgotou-se: “alto lá com isto!, disse-lhe, tenho os olhos fodidos, os ouvidos até chiam, dói-me o pulso direito, já não aguento as costas nesta maldita cadeira… ... e as minhas expectativas reduzem-se a zero de cada vez que essa minhoca perde tamanho! Ainda vais ficar muito tempo a jogar?”
E ele: “é só até chegar aos dois milhões de pontos! E a minhoca tem nome - chama-se mishu! E se lhe deixo um corpo grande esmaga-se contra as pedras, não percebeste ainda?"
Estava no limite, eu!!! Levantei-me e gani, mas ele ainda teve lata para me dizer: "eu sei que sou o melhor do mundo mas tenho de deixar uma margem para ver se ninguém me bate nos próximos dias. Agora não posso desistir!”
E, sem tirar os olhos do monitor, sem reparar no pontapé que dei nas oito ou nove latas de cerveja alinhadas no chão da sala, no murro que dei na máquina do café e nas chávenas sujas que andavam lá por perto, acrescentou: “agora podes ir dizer a toda a gente que estiveste em casa do melhor jogador de mishu do mundo!”
Já na escada ainda continuei a ouvir os dings e os doings em séries sucessivas de cinco e a voz dele em som triunfante: “YESSSS!!!!!”

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Provérbios e conotações


Enquanto o pau vai e vem... folgam as costas.


Pelo menos é o que se diz! Mas é daqueles provérbios que puxam para a risada.
... ou não?
É que o Júlio Machado Vaz, esta semana ria que nem um doido com aquela menina que contracena com ele na antena 1 ... ela disse que as costas folgavam ou algo parecido e ele, zás... mandou-lhe com o pau!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

ele é pelo sim ó não...

Com nove semanas e meia podemos dizer que esta menina é um "imbrião" ou outra coisa mais engenhosa?
É melhor tirarem aqui as vossas dúvidas...
Ele é pelo sim ó não e, dadas as circunstâncias, eu compreendo-o...
Eu, não sendo homem, vou pelo sim ó sim, que estas meninas não são propriamente a minha maior atracção!