terça-feira, julho 25, 2006

Como é bom viver no campo!


Tásse bem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

As férias estão escaldantes! Nem apetece voltar...
Ficarei mais uns tempos à varanda.

sexta-feira, julho 07, 2006

Comemorações e outras emoções


Sei que tenho andado um pouco fugida mas não me levem a mal. É que enquanto durou a esperança eu não podia dar atenção a mais nada pois estive concentrada nos movimentos dos nossos rapazes. Dos nossos é como quem diz, que o Jerónimo por enquanto é só meu. Eu já passo a explicar.
Concentrada nos nossos rapazes, dizia eu, para acabar tudo numa frustração do tamanho de uma medida boa.
Claro: era uma equipa de homens, com assistentes homens, médicos homens, seleccionador homem e está tudo dito.
Custava alguma coisa terem feito mais um esforço em prol do nosso bom nome?
Mas nem tudo foi mau. Como espectadora envolvi-me na festa e acabei por conhecer o Jerónimo, ferrenho do futebol, frequentador de estádios, de ginásios e de tascas de qualidade, apreciador de umas bejecas, de uns caracóis e de umas sandes de orelha de porco. Era vê-lo ali trajado a rigor, de cachecol na mão antevendo a subida à estátua do Marquês, ritual indispensável nestas andanças. E eu cá de baixo a ver quando é que ele se desequilibrava e dava o tombo. Mas ele dizia que era ali que se inspirava para a cena seguinte, por causa do efeito das alturas. O pior era ouvir as buzinas e o repórter da SIC. De cada vez que entrava em directo as mulherzinhas gritavam que nem histéricas e os rapazinhos punham-lhe o cachecol pela frente dos olhos.
Mas quando o Jerónimo descia lá íamos nós comemorar os dois.
No dia da Holanda comemorámos juntos a vitória, depois de tanto pontapé nem conseguíamos segurar a genica com que o jogo nos deixou. No dia da Inglaterra o nervosismo abalou-nos tanto que precisámos de descarregar o stress à grande e à francesa, para nos prepararmos para o que faltava. Depois do jogo com a França precisámos de compensar a amargura. E que compensação a que o Jerónimo me proporcionou. Entendemo-nos tão bem que nem precisamos de falar.
Bem… se ele falasse eu era capaz de me frustrar um pouco, por isso disse-lhe que preferia a comunicação gestual e não foi preciso mais.
É assim, há sempre uma boa razão para umas horas de enrolanço.

E vocês, como viveram estas emoções?

quinta-feira, julho 06, 2006

as dúvidas sobre a certeza das medidas


Ele colocou 10 dúvidas no comentário que deixou no post anterior, que tinha sido também um comentário a outro texto.
Não posso deixar passar esta dúvida sem que alguém esclareça este leitor que dá pelo nome de Lino Centelha.
A bem dizer não sei se ele dá pelo nome ou se o nome é que dá por ele, mas se algum esclerecimento puder ser aqui dado, será de grande utilidade.



Li este comentário no 'post' anterior e desde logo me ficaram várias dúvidas relativamente ao processo de equivalência.
Procurei na Wikipédia sem sucesso e por isso optei por deixar aqui a enorme dimensão do meu desconhecimento.
A minha perspectiva é, como sempre, meramente científica e por isso agradeço todas as achegas que me possam garantir o 'know how' necessário a um enquadramento epistemológico.
1. A mão que dobra o dedo é a mão de quem? Dele ou dela?
2. Eu que sou canhoto devo usar também a mão direita?
3. Quando tento dobrar o dedo médio os outros vêm atrás. Devo considerar isto uma necessidade de apoio?
4. Ao dobrar o dedo sem os outros mexerem, fica a apontar para o infinito. Não será um exagero?.
5. Depois disto deveremos nós, homens, passar a andar com luvas por uma questão de pudor?
6. Será um simples aperto de mão direita com mão direita uma atitude homossexual?
7. Esfregar as mãos uma na outra pode ser considerado onanismo?
8. É por isso que no futebol não se podem usar as mãos?
9. Quando, como Pilatos, dizemos que lavamos daí as nossas mãos, estamos a mostrar vontade de fazer sexo?
10. Um mãos-largas não é, então, boa companhia para uma mulher?

Tinha mais perguntas mas não quero abusar da hospitalidade.

quarta-feira, julho 05, 2006

as medidas certas


A Fatyly é que sabe: eis o que ela escreveu num comentário ao post anterior.


É assim: (já estou a ver a fazerem o teste:))
abrir a mão direita com os dedos esticados e unidos;
fechar a mão apenas com o dedo médio ou do meio (maior-de-todos ou pai-de-todos), sem que os restantes venham e sem ajuda da outra mão, nem de ninguém:):)
Aonde ele tocar com a ponta (não vale unhas compridas), marca-se o ponto.
De novo com a mão esticada, mede-se daí até à ponta do referido dedo.

A pergunta crucial que faziam e fazem: a dormir ou acordado?
como é óbvio acordado:):):):)

terça-feira, julho 04, 2006

proporções e outras verdades


Fui ao ginásio.
Não me parece haver melhor lugar para exercitar os olhitos em direcção aos gémeos, aos glúteos, eu sei lá… olhos em movimento orbital porque aquilo é um corrupio de exageros corporais, digo eu, que fiquei enjoada de tanta massa bruta.
À minha frente um rapazinho africano exercitava qualquer coisa, nem sei bem o quê porque se lhe fixava rosto os olhos intimidavam-me, a saírem, brancos imaculados, da pele escura. Um mimo! Mas se baixava os meus para evitar o embaraço logo dava com o volume dos calções ali mesmo acima do vasto interno, perto do grande adutor visto de frente.
Ai visto de frente. Visto de frente aquele outro dos bíceps a saírem pelas cavas, abaixo dos deltóides dobrados em tamanho, parecia um orangotango, com um pescoço trapaezoidal sobre o qual assentava uma cabecinha pequena e muito redonda, quase sem testa. Da cintura para cima era um troglodita; para baixo nem olhei, não fosse o indivíduo adivinhar-me os pensamentos.
Será mesmo como dizem? As proporções serão mesmo inversas?
Tenho de voltar lá amanhã!