
A quem interessar, que nisto de cavalos não podemos fazer distinção de sexos, deixo aqui recomendações muito importantes que fazem parte da arte de bem cavalgar. (chamo particular atenção a quem teve a ousadia de questionar o meu desempenho...)
Em equitação, como em todas as artes, há indivíduos que nascem dotados de uma habilidade rara e outros que não servem nem para alçar a perninha. Não é que manejar um cavalo seja coisa difícil, mas sempre é mais complicado do que guiar um automóvel ou um avião, digo-vos eu. Mas calma… também é mais emocionante porque estamos a lidar com um ser vivo, dotado de vontade própria, de personalidade e de iniciativa…
Em equitação, como em todas as artes, há indivíduos que nascem dotados de uma habilidade rara e outros que não servem nem para alçar a perninha. Não é que manejar um cavalo seja coisa difícil, mas sempre é mais complicado do que guiar um automóvel ou um avião, digo-vos eu. Mas calma… também é mais emocionante porque estamos a lidar com um ser vivo, dotado de vontade própria, de personalidade e de iniciativa…
É preciso, contudo, usar das máximas cautelas porque eles apresentam muitas manias mas nada que um bom treino não corrija.
Por exemplo as ancas do cavalo são o foco da impulsão, ao mesmo tempo que constituem um autêntico leme que efectua as mudanças de direcção. Ora é preciso ter em conta que a submissão das ancas deve ser pronta e absoluta e deve manifestar-se por uma estrita obediência às pernas de quem monta. Nada de dar abébias porque um cavalo bem ensinado é a base de um bom trabalho. Tendo em conta que o animal não reflecte, apenas procede por associação de sensações recebidas, dizem as teorias que não se deve prescindir de um treino intensivo – montar o dito numa média de pelo menos 3 a 4 horas por dia.
Como vêem, permanecer no arreio é mesmo a única forma de se tornar a coisa numa arte.
É claro que os treinos podem sempre ser realizados com o auxílio de freios equipados com barbelas. É um trabalho de chicote até que o diabo da desobediência seja exorcizado. Usar embocaduras férreas, idealizadas para provocar a dor, pode ser também muito eficaz. Contudo, a moderna equitação, baseada no conhecimento neurofisiológico do bicho, diz que quem monta torna-se parte da montada; por isso são aconselháveis as embocaduras suaves e – confiem em mim – pode-se sempre adestrar o animal sem o levar ao desespero.
Quanto ao trabalho sem estribos, apesar de muito vantajoso apresenta riscos para principiantes. É preciso uma grande dose de confiança e de flexibilidade para poder suportar o trote sem grande fadiga. Mas isso fica para uma segunda abordagem.
Por exemplo as ancas do cavalo são o foco da impulsão, ao mesmo tempo que constituem um autêntico leme que efectua as mudanças de direcção. Ora é preciso ter em conta que a submissão das ancas deve ser pronta e absoluta e deve manifestar-se por uma estrita obediência às pernas de quem monta. Nada de dar abébias porque um cavalo bem ensinado é a base de um bom trabalho. Tendo em conta que o animal não reflecte, apenas procede por associação de sensações recebidas, dizem as teorias que não se deve prescindir de um treino intensivo – montar o dito numa média de pelo menos 3 a 4 horas por dia.
Como vêem, permanecer no arreio é mesmo a única forma de se tornar a coisa numa arte.
É claro que os treinos podem sempre ser realizados com o auxílio de freios equipados com barbelas. É um trabalho de chicote até que o diabo da desobediência seja exorcizado. Usar embocaduras férreas, idealizadas para provocar a dor, pode ser também muito eficaz. Contudo, a moderna equitação, baseada no conhecimento neurofisiológico do bicho, diz que quem monta torna-se parte da montada; por isso são aconselháveis as embocaduras suaves e – confiem em mim – pode-se sempre adestrar o animal sem o levar ao desespero.
Quanto ao trabalho sem estribos, apesar de muito vantajoso apresenta riscos para principiantes. É preciso uma grande dose de confiança e de flexibilidade para poder suportar o trote sem grande fadiga. Mas isso fica para uma segunda abordagem.
Esta minha primeira lição termina com uma máxima árabe que diz que
“o verdadeiro paraíso terrestre reside sobre o dorso de um bom cavalo”.
Vão por mim!!!