
Perguntaram-me se preferia pão ou circo.
Um bom Pão seria um singular desejo… mas… a esgotar-se rapidamente na estreia, que o pão é nutriente mas não se multiplica.
A opção Circo era mais vasta e diversificada por isso a minha preferência foi esta até porque a promessa de magia deixou-me a salivar.
Assim, era-me dado escolher entre a diversidade da oferta:
Havia o ilusionista, que dominava a arte de entreter criando ilusões. Não servia. Gosto de entretenimento a sério e de ilusões já tive a minha conta.
Havia o homem-bala, que era um tiro certeiro. Não servia. Não gosto de ser alvejada assim, a toque de percussão.
Havia o palhaço, que costuma fazer rir mesmo sem ter vontade. Não servia. Gosto de um boa gargalhada mas detesto homens choninhas.
Havia o engolidor de fogo, homem de peito grosso e depilado, não fosse o diabo tecê-las. Não servia. Não gosto de bocas lambuzadas e de tipos alambazados; a engolir, que seja eu, já que nem sempre posso estar em brasa.
Havia o homem do pêndulo, equilibrando-se ali direito que nem um fuso. Não servia. Pendentes já os conheço de outras fitas e palavra que já não tenho pachorra para os içar.
Havia o domador de leões, de chicote na mão e voz de comando, o bravo da acção, o destemido. Não servia. Ousadia a mais tira o encanto a qualquer cena e eu, fera, depois de amansada nunca mais seria a mesma.
Havia o contorcionista, o que representa o drama com as flexões do corpo. Não servia. Era homem demais para mim; pôr-me-ia de rastos em três tempos, que a elasticidade de um artista assim, deixa uma mulher assarapantada naquele múltiplo estica-encolhe.
Um bom Pão seria um singular desejo… mas… a esgotar-se rapidamente na estreia, que o pão é nutriente mas não se multiplica.
A opção Circo era mais vasta e diversificada por isso a minha preferência foi esta até porque a promessa de magia deixou-me a salivar.
Assim, era-me dado escolher entre a diversidade da oferta:
Havia o ilusionista, que dominava a arte de entreter criando ilusões. Não servia. Gosto de entretenimento a sério e de ilusões já tive a minha conta.
Havia o homem-bala, que era um tiro certeiro. Não servia. Não gosto de ser alvejada assim, a toque de percussão.
Havia o palhaço, que costuma fazer rir mesmo sem ter vontade. Não servia. Gosto de um boa gargalhada mas detesto homens choninhas.
Havia o engolidor de fogo, homem de peito grosso e depilado, não fosse o diabo tecê-las. Não servia. Não gosto de bocas lambuzadas e de tipos alambazados; a engolir, que seja eu, já que nem sempre posso estar em brasa.
Havia o homem do pêndulo, equilibrando-se ali direito que nem um fuso. Não servia. Pendentes já os conheço de outras fitas e palavra que já não tenho pachorra para os içar.
Havia o domador de leões, de chicote na mão e voz de comando, o bravo da acção, o destemido. Não servia. Ousadia a mais tira o encanto a qualquer cena e eu, fera, depois de amansada nunca mais seria a mesma.
Havia o contorcionista, o que representa o drama com as flexões do corpo. Não servia. Era homem demais para mim; pôr-me-ia de rastos em três tempos, que a elasticidade de um artista assim, deixa uma mulher assarapantada naquele múltiplo estica-encolhe.
Escolhi o malabarista: prometia o desafio das leis da gravidade, o domínio e o controlo no manejo dos materiais…
Fico com ele por uma noite. Dir-vos-ei depois como foi.
17 comentários:
Boa sorte...
Tenta na próxima o domador de feras!!!
Por momentos, pensei que seria o dia de sorte do homem da bilheteira...
Lolol...a Fausta no circo.
Olha, pode ser que aprendas novos equilibrios...
O teu blog continua fantástico como sempre!!!
elora... o malabarista tem-se aguentado; vamos a ver como as bolas se portam durante a noite.
mfc... esse é que não! O que faria eu depois de domada?
marx... essa foi uma boa sugestão; não fosse ele tão corcunda e já estava na mira; mas uma mulher também tem as suas exigências, caramba!
noir... oxalá não me desequilibre... mas se acontecer... sempre tenho a jaula dos leões!
(para meter lá o malabarista dentro, claro!)
Panem et circenses! Nada mau, melhor que a pax lusitanae pois urbi et orbi, segundo o jus imaginum: firmitas, utilitas, venustas et decorum, não te faltarão.
:) isto não passa d'armar ao pingarelho ;) tá?
Diz, diz, diz...
Ele sempre desafiou as leis???
pois é, pois é:))))
Foi bem pensado. Embora às vezes não saiba mal comer um palhaço.
o malabarista não é meio ilusionista? o que parece não é.
vê lá no que te metes, menina!
yayaya
o malabarista, yayaya
ok, nem quero saber...
abrazo
Eu também prefiro o circo ao pão, que este por vezes é sem sal... :)
Hummm... com essa tua maneira de ser (ou parecer) o que me ocorre é que transformas os artistas todos em palhaços...
e eu a pensar que ias escolher o Elefante !!!
acho q foi uma boa escolha, se és fera ele saberá como lidar sem domar... ao menos espera-se hehe
conte-nos msm!
bjos t+
Fiz uma ligeirissima alteração... Larguei a Betty e fiquei só com a Boop!
Não me estranhes por aí...
(é que todos os dias tinha 20 pesquisas do Goggle à procura de "tatuagens da Betty Boop" "ponto cruz da Betty Boop" "Betty Boop na praia" "malas da Betty boop"... Não há paciência!)
Sinto-me devassada!
E contra grandes males... grandes remédios!
ahhh devia ter lido primeiro a explicação :D olha lá não havia um "director do circo" disponível?? é que esses não sendo especialistas sempre vão sabendo das artes todas :DDDDD os tempos de entrada em cena, as apoteoses de cada arte, e ..... disfarçam os momentos parados
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