Tenho um quintal e albergo por lá uma gata desde há uns tempos. Uma fêmea que me dá cuidados como se fosse minha filha. Quer dizer, não é a mesma coisa… mas por causa da prole que possa aparecer, enfio-lhe uma pílula no bucho de quinze em quinze dias e a pobre bichana anda ali como se estivesse no paraíso.
Entretanto apareceu um gato. Preto. Escanzelado. Dei-lhe comida e ele cresceu a olhos vistos. Nem se dão mal…. Ele às vezes quer trepar-lhe p'ra cima mas ela, coitadinha, o que quer é sopas e descanso e troca-lhe as voltas.
Porque é que estou a contar isto?
Porque ando com uma coisa aqui atravessada! É que …. descobri que também não compreendo os gatos!!!
Será que ando a ficar com problemas psiquiátricos?
O gato preto deve ter pensado que era da casa, porque agora sempre que algum outro ronda o quintal há luta brava. Enrolam-se um no outro, o preto e o amarelo ou o preto e o pardo, porque o de cá marcou o território dele e não deixa nenhum dos outros entrar.
Pois querem saber o que faz o amarelo ou o pardo quando o preto se ausenta?
Entram cá dentro (à vez, está claro) e mijam em tudo o que é sítio: na porta de entrada da casa, nos canteiros das flores, no portão da garagem, nos postes, em cima da salsa, no muro, nas cadeiras...
Alguém pode esclarecer-me... já que gatos destes não têm sido a minha especialidade: isto é normal?
Entretanto apareceu um gato. Preto. Escanzelado. Dei-lhe comida e ele cresceu a olhos vistos. Nem se dão mal…. Ele às vezes quer trepar-lhe p'ra cima mas ela, coitadinha, o que quer é sopas e descanso e troca-lhe as voltas.
Porque é que estou a contar isto?
Porque ando com uma coisa aqui atravessada! É que …. descobri que também não compreendo os gatos!!!
Será que ando a ficar com problemas psiquiátricos?
O gato preto deve ter pensado que era da casa, porque agora sempre que algum outro ronda o quintal há luta brava. Enrolam-se um no outro, o preto e o amarelo ou o preto e o pardo, porque o de cá marcou o território dele e não deixa nenhum dos outros entrar.
Pois querem saber o que faz o amarelo ou o pardo quando o preto se ausenta?
Entram cá dentro (à vez, está claro) e mijam em tudo o que é sítio: na porta de entrada da casa, nos canteiros das flores, no portão da garagem, nos postes, em cima da salsa, no muro, nas cadeiras...
Alguém pode esclarecer-me... já que gatos destes não têm sido a minha especialidade: isto é normal?
115 comentários:
By You:
"descobri que também não compreendo os gatos!!!"
Morri numa poça de urina com a garganta atascada de AHAHAHs
Feliz da gata tão disputada.
Infeliz da Dona que sofre a disputa.
Porra até nos Gatos!
Maldita tesão de mijo.
Heheheheh
Olha Fausta... engana os bichanos, pendura um das Caldas na barriga da gata, vais ver que os machos vão todos ficar em sentido.
Não compreendes os gatos? São tal e qual os homens, respeitam-se mútuamente e numa escala directamente proporcional ao tamanho dos respectivos mangalhos.
hehehehehehehehe
nunca ouviste dois gajos a discutir e um para dissuadir o outro, atirar-lhe " Qué que queres pá? tenho uns colhões maiores que os teus"?
É isso Fausta, pendura um artefacto na barriga da gata e matas 2 coelhos de uma cajadada, os outros mantêmse à distância e a gatinha tem onde se roçar.
Vai ser uma festança.
chama-se o demarcar território ...lol
D. Fausta,
as nossas cumbersas estão a ficar lassas, não estão?
tens uma gata tarada, adepta do golden shower.
Diga-nos a morada e a hora que lhe serve e vamos lá a casa proceder à desinfecção, cheiros, pêlos...serviço completo !Paga em espécie.
Faço o mesmo...mas ofereço Serviço Personalizado...e levo línguas de gato para as "gatas" !
É mesmo a demarcar território, todos os felinos o fazem, incluindo o preto.
Já o problema das gatas é berrarem que nem perdidas quando estão com o cio.
Eu prefiro as gatas e não é nada disso que estão a pensar. Ou é? : )
olha... só te posso dizer que me aconteceu uma coisa parecida. estava muito bem a miar com uma gata e, sem contar, apareceu um gato não sei como e deu-me três murros para além de me partir os óculos...
Mago respirou fundo. Abriu o nariz e encheu o peito de ar ou de luar, não podia saber ao certo, porque a noite era clara como o dia e parada como uma montanha. Mas fosse de frescura ou de luz a onda que bebera num trago, de tal modo o inundou, que em todo o corpo lhe correu logo um frémito de vida nova. Esticou-se então por inteiro, firmado nas quatro patas, arqueou o lombo, e deixando-se ficar assim por alguns instantes, só músculos, tendões e nervos, com os ossos a ranger de cabo a rabo. Arre, que não podia mais! Aquele mormaço da sala dava cabo dele. Punha-o mole, sem acção, bambo, mole e morno como o cobertor de papa onde dormia. A que baixezas a gente pode chegar! Ah, mas tinha que acabar semelhante degradação! Não pensasse lá agora a senhora D. Maria da Glória Sância que estava disposto a deixar-se perder para sempre no seu regaço macio de solteirona. Não faltava mais nada! De resto, ali tinha já a primeira demonstração: ela a ressonar sozinha na cama fofa, enquanto ele enchia os pulmões de oxigénio e de liberdade. É certo que a deixara primeiro adormecer, e só então, brandamente, deslizara de seus braços para o tapete e do tapete para a rua, através do postigo da cozinha. Uma questão de delicadeza, apenas. Porque, afinal, não havia vantagem nenhuma em fazer as coisas à bruta e ofender quem só lhe queria bem... Que diabo, sempre a senhora D. Maria Sância, a que até um fio de oiro lhe comprara para o pescoço! Que, considerando bem, por essas e por outras é que chegara àquela linda situação...
- Ouvi dizer que já nem sardinhas comes?!
- Essa agora! É todos os dias...
- E que nunca mais caçaste?
- Ainda esta manhã...
Piadinhas do Lambão. É claro que os mimos de D. Sância lhe haviam deformado o gosto... Metia-lhe os petiscos ao focinho, tentava-se! E havia por onde escolher, de mais a mais! Quanto a ratos, que necessidade tinha de perder o tempo, debruçado três horas sobre um buraco, sem mexer sequer a menina dos olhos, à espera dum pobre diabo qualquer que ressonava lá no fundo? Deixá-los viver! As coisas são o que são. Em todo o caso, ainda comia a sua pescada crua e deitava honradamente a mão a uma ou outra borboleta branca, sem falar nas andorinhas novas e nos pardalecos que filava por desfastio na primavera. Que demónio! Mais, seria exagerar.
- Mas que não saias de casa, sempre agarrado às saias...
Na verdade, saía pouco. Outros tempos, outros hábitos. Banqueteava-se e ficava-se pelas almofadas... Digestões difíceis, vinha-lhe um migalho de sonolência... Às vezes tentava reagir. Mas o raio da velha, mal o via pôr o pé na soleira da porta, perdia a cabeça! Parecia uma sineta!
- Mago! Mago! Bicho, bichinho!
Regressava aos lençóis, claro. Contrariado, evidentemente. Mas quê! Era o pão... O pãozinho na boca! Que remédio senão torcer caminho e, com as unhas discretamente recolhidas, continuar as carícias de algodão em rama no cachaço da dona...
- E que deixaste a Faísca!...
- Eu?
- Que anda metida com o Zimbro... Pelo menos é o que consta. Que teve até cinco pequenos dele...
- Meus! Muito meus! Do meu sangue!
Pantominice. Um triste chanato na honra do convento. Paleio de chavelhudo manso... A ninhada pertencia inteirinha ao Zimbro. Até pela pinta se via. Todos com o mesmo olhinho remeloso do pai... Um parrana, realmente, embora o não confessasse. Os mimos de D. Sância tinham-no desgraçado. Ah, mas a coisa ia mudar de figura! Estava farto de ser desfeiteado. Ainda há bem pouco tempo... Chegara-se ao pé da mulher, disposto a impor sua autoridade.
- Ouve lá: disseram-se que mos andas a pôr para aí com todo mundo?
E recebe esta pelas ventas:
- Bem haja eu!
- Bem hajas tu?!
- Nunca guardei respeito a maricas! Só a tiro!
Mas a verdade é que a Faísca tinha razão. Lá de ano a ano é que vinha procurá-la, e isso de gado fêmeo quer assistência...Além disso, pesadão, desconsolado. E até esquecido dos ganidos dessas horas... Uma vergonha!
- Aparece logo à noite, pelo Tinoco... Há reunião. E adeusinho...
- Adeus, Lambão.
Foi no quintal, à tarde, quando a D. Sância dormia a sesta. O Lambão, empoleirado no muro, rondava a cozinha da vizinhança, onde assavam carapaus. Por acaso chegara à janela nesse momento, vira-o e fizera-lhe sinal. E o outro, de boa ou má fé, abrira o saco. Mas há males que vêm por bem. Depois da conversa, pensara maduramente no caso, e ali estava agora disposto a ressuscitar daquela vida perdida em que o destino o metera.Sim, ali estava, a dois passos do Tinoco, o clube da gataria do bairro. Bem situado, com saída para dois quarteirões, fora fundado pelo maior valdevinos da geração: o Hilário. Era um telhado corrido, quase plano, amplo, alto, mas de onde se podia cair de qualquer maneira numa aflição. Um achado. Como a casa servia de armazém, o Hilário viu de relance as condições do local. E logo no outro dia, os beijos, as mordedelas, os arranhões e os queixumes do cio foram ali.Bons tempos esses! Namorava então a Boneca, uma gatinha borralheira de a gente se perder.
- Ora viva!
- Miau...
- Seja bem aparecida, a minha princesa!
- Miau...
Mimo da cabeça aos pés. Mas um rebuçadinho! Depois enrodilhara-se com a Moira-Negra, um coiro velho, curtido e batido. Cada guincho que abria a noite!
- Cala-te lá com isso, mulher!
Isso calava ela! Acabou por se aborrecer. Por fim veio a lambisgóia da Perricha... Uns trabalhos. Ciúmes, fraqueza, dores de cabeça, o diabo!
- Matas-te, filho, arruinas-te...
Palavras sensatas da mãe.
- Muda de vida, homem! Essa excomungada leva-te à sepultura.
Mas quê! O vício pode muito...Até que a mãe morreu de velhice e desgosto, a Perricha desapareceu das redondezas, e ele foi cair por acaso no quintal da D. Sância.
- O bichinho está doente. Se calhar é fome...
E a ternura da senhora nunca mais o largou. A princípio ainda tentou reagir, mas, por fim, o corpo, o miserável corpo, acostumou-se ao ripanço. A parva cuidava que era amor correspondido. Melhor fora! Amizade sincera não é com gatos. Simplesmente, quem brinca aos afogados, afoga-se. Com o andar do tempo, a moleza tomara conta dele... Quando reparou, estava perdido. Às vezes apetecia-lhe atirar com os aparelhos ao ar. Infelizmente, as vidas iam ruins. Virava-se um balde de restos, e não se aproveitava uma espinha. Que remédio, pois, senão contemporizar... Mas cara aposentadoria! Considerando bem, melhor fora que o estafermo de solteirona nunca lhe tivesse aparecido. Mais valia andar pelado e a cair de fome e ser capaz de responder ao pé da letra aos sarcasmos que agora lhe atiravam.
- Olha o Mago!... Olha o milionário!...
O patife do Tareco. Era de o derreter logo ali! A desgraça é que não podia passar da mansa indignação que o roía. Nem forças, nem coragem para mais. E, logo por azar, com o clube à cunha! Parecia de propósito. Raios partissem a D. Sância, e mais quem lhe gabava as almofadas! Por causa delas, pouco faltava para lhe cuspirem na cara!
- Com que então de visita aos bairros pobres? Obra de assistência ao desvalidos, não?
Até o bandido do Zimbro. Vejam lá! O engraçado! Não contente de lhe roubar a mulher, de lhe pregar um par deles do tamanho duma procissão, vinha ainda com provocações à vista de toda a gente. Ah, mas estava redondamente enganado, se cuidava que não recebia o troco devido.
- O cavalheiro seja mais delicado...
- Reparem nas falinhas dele... A tratar os amigos por cavalheiros!
- Amigos? Eu não tenho amigos da sua laia!
- Pesam-lhe na testa, coitado!
Desembestou. Cego da cabeça aos pés, atirou-se ao abismo. Infelizmente as ensanchas do Zimbro eram outras. Tinha raiva, tinha dentes, tinha unhas e fôlego. Contra tais armas, que podia a simples indignação dum pobre mortal, gordo e lustroso? Servir de bombo da festa... É que nem a primeira acertou! Ágil e musculado, e com a maleabilidade de uma cobra, o inimigo furtou-se à sua fúria, e ripostou a valer ao golpe esboçado. Depois, foi o bom e o bonito! A seguir, uma saraivada de investidas traiçoeiras, meia dúzia de navalhadas de liquidar um homem. Só visto! No fim da luta, quando já não podia mais e se confessou derrotado, sangrava e gemia tanto, que até um polícia, em baixo, na rua estreita, se comoveu. O clube, esse, parecia doido de alegria. A Faísca rebolava-se no chão, de contente.
Fugiu desvairado pelos telhados. A lua, cada vez mais branca lá no alto, olhava-o com desdém. A cidade, adormecida, parecia um cemitério sem fim. Da torre duma igreja, saía um pio agoirento.
Jogara naquele lance o resto da dignidade. E perdera. Dali por diante, seria apenas uma humilhação, sem esperança. Ele, que tivera nas mãos possantes e nervosas o corpo fino e submisso da Boneca, ele, o escolhido da Moira-Negra, ele, o companheiro de noitadas do Hilário, ele, Mago, relegado definitivamente para o mundo das pantufas e dos tapetes! Proibido para o resto da existência de pensar sequer numa baforada da h úmida frescura que agora lhe atravessava as ventas e lhe deixava cantarinhas no bigode... Condenado para sempre ao bafio da maldita sala de visitas da D. Sância! Negra sorte! E tudo obra do coirão da velha... Se não fosse ela, em ver de ir ali esquadrilhado e a mancar da mão esquerda, estaria no Tinoco a soltar ganidos com os outros, depois de ter feito o Zimbro em pedaços... Assim, arrastava-se penosamente por aquele caminho de desespero, tal e qual um moribundo a despedir-se da vida... Miséria de destino! Vexado, vencido, retalhado no corpo e na alma...E tudo obra do estupor da santanária!...
Vinha rompendo a manhã. Um sino ao longe deu cinco horas. Abriam-se as primeiras janelas. Grandes laivos avermelhados anunciavam a chegada próxima do sol.
Parou. Lambeu a pata doente e sacudiu-se, num arrepio. Uma lassidão profunda começava a invadi-lo. Maldita D. Sância! Se nunca tivesse conhecido a tal sujeita...
Olha, olha, a enevoar-se-lhe a vista! Queriam ver que ia desmaiar?!
Encostou-se a uma chaminé, e ficou algum tempo sem dar acordo de si, a arfar penosamente. Até que uma onda de energia o trouxe de novo ao mundo. Arregalou os olhos. Estava melhor, felizmente! Já enxergava claro outra vez. Podia continuar.
Em que trabalhos o metera o raio da senhoreca! E louvar a Deus safar-se com vida da brincadeira... Coça valente... Por um triz que não se ficava... Muita resistência tinha ele ainda!
A alguns metros apenas do jardim da casa, cuidou que tornava a desfalecer. E só então é que reparou: deixava um rastro de sangue por onde passava...Fez das tripas coração e lá conseguiu equilibrar-se e chegar ao pequeno muro que vedava o paraíso da sua perdição. Saltava? Não saltava? Que infâmia, regressar aos mimos da D. Sância! Que nojo! Que ordinarice!
Mas a que propósito vinham agora as perplexidades e as recriminações? Sim, a que propósito? Fartinho de saber que nem sequer lhe passara pela cabeça a ideia de resolver o caso doutra maneira! Ao menos fosse sincero! De resto, que esforço concreto fizera para se libertar? Nenhum. Ainda não havia uma dúzia de horas, ouvira a voz de Lambão como um eco da própria consciência... E, afinal, ali estava outra vez! E viera de livre vontade... Ninguém o obrigara... Já roído de remorsos? Ora, ora! Outro fosse ele, nem aquela casa encarava mais. E voltara! Sim, voltara miseravelmente... E à procura de quê? Da paz podre, dum conforto castrador... Que abjecção! Que náusea!
E, sem querer, sem poder aceitar a sua degradação, Mago entrou pelo postigo da cozinha e foi-se deitar entre os braços balofos da D. Sância.
in
Miguel Torga, «Bichos».
----------------------------------
Pode parecer prosaico, D. Fausta mas é Torga!
E sempre vai falando de gatos gordos, não é...
Outra coisa,
viu a ines?
Se a moda pega, a senhora dona Fausta, em vez destes "guardanapos" de comentários, tem de arranjar aqueles maxi-rolos de papel higiénico que se usam nos supermercados...são mais baratos, muito mais económicos, ganham na dicotomia tamanho/preço e limpam muita mais "merda", com licença da palavra...
ora esperem aí um pouco que eu tenho de ir buscar a esfregona outra vez...
Ora assim é que eu gosto...gente asseada, não é como a outra que tem os cortinados que é uma vergonha...embora quanto a guardanapos, não fazem muita diferença...e as limpezas é com Ajax amoniacal ou com Fairy limão...ou lixivia e sabão macaco à boa maneira portuguesa ?
raio dos gatos... o pardo já levantou a cauda e zuca... deixou marca!
Nem pense que eu saio daqui...quero ver como aparece com a roupa das limpezas...se também usa ligas e traz a esfregona como na fotografia...hoje, anunciou, vai ter plateia ! O resto do pessoal fugiu, assustado...eu fico, nunca se sabe no que dão estas coisas...que eu, de mulheres, só fujo das frágeis e das "maricas"...e se levar com a esfregona...algo de positivo se há-de arranjar...então, até já !
Pois é Fausta, a solução para os gatos não marcarem território, é capá-los... mas isso é uma "nota"... tive esse problema com o Bocage, mas agora só tenho a Mfana, e essa é virgem e nem sabe o que é um gato... mas tem crises de ternura e deve pensar que o gato sou eu...
Mas ainda e sem me querer tornar "metida", tens uns comentários de um Pirata (vermelho), que não sei bem se é a cor dos Piratas ou se se viu vermelho para escrever do Torga um tão grande texto... mas tem piada o vermelhusco, pois tem umas tiradas muito giras... ao menos comenta... mas a verdade é que a ele ninguém pode comentar, porque tentei ir ao Blog dele e simplesmente não está lá...não há... deve ser de estar vermelho..
Fausta, continua a tratar da gatinha e vais ver que é uma grande amiga que aí tens... eu falo por esperiencia e adoro a minha gata...
Grande beijinho para ti, enquanto vou ver se leio qualquer coisa que me dê umas dicas para também eu perceber os homens.... e perceber os gatos.
Olá Fauta,
Olá Pirata...
Ando com muito trabalho...
Bem tu nem imaginas as gargalhadas que dei e a imaginar-te furiosa e de esfregona na mão.
Tenho um gato que faz em Junho 20 anos e está como a tua gata: quer é sopas e descanço. Mas como não tenho quintal a "miadeira" das gatas nos telhados das garagens era e são um inferno. Ele quando mais novo parecia um doido, resultado? pobre camisola de lã que era deixada por esquecimento. Arranjei uma pois caso contrário seria o fim da picada e lá dava vazão no seu truca truca.
Tens um remédio eficaz...nos locais onde eles marcam o seu território põe um bocado de "criolina pura", não voltam e deixam a dona em paz eh eh eh
Tu com os gatos e eu com as cadelas do meu prédio que com o cio, os javardos vadios não largam a entrada e como sou eu a única que lavo as escadas da minha porta até à entrada, fico piursacom tanto mijo. No sábado dilui gindungo na criolina e havias de ver os gajos do lá de lá do passeio sentados de olhos postos na porta, mas ão se abeiram lollll
Os donos das cadelas e cão é que deveriam limpar...mas neste simples facto vê-se a educação que têm apesar de se julgarem grandes senhores. Enfim!
Foi bom vi até aqui e um bom fim de semana
Dona Fausta que gosta de poesia,aqui lhe deixo um "Poema de desamor" (é o título) de Alexandre O' Neill :
Desmama-te desanca-te desbunda-te
Não se pode morar nos olhos de um gato
Beija embaínha grunhe geme
Não se pode morar nos olhos de um gato
Serve-te serve sorve lambe trinca
Não se pode morar nos olhos de um gato
Queixa-te coxa-te desnalga-te desalma-te
Não se pode morar nos olhos de um gato
Arfa arqueja moleja aleija
Não se pode morar nos olhos de um gato
Ferra marca dispara enodoa
Não se pode morar nos olhos de um gato
Faz festa protesta desembesta
Não se pode morar nos olhos de um gato
Arranha arrepanha apanha espanca
Não se pode morar nos olhos de um gato
O Zé vai-se lembrando de vez em quando de que gosta de poesia. Um aparte: recorda-se que o Dr. Adolfo Rocha tinha consultório, no Largo da Portagem, aqui em Coimbra ?
Querida Fausta, vim por aqui outra vez, porque pensei que havia mais notícias da tua gatinha, e reli o meu comentário que me deixou arrepiada com a minha "esperiencia"...
Pois é, tenho escrito tanto que fiquei sem ver as letras, que eram brancas no teclado preto... e vai daí, às vezes não olho e perco o lugar onde elas, as letras, eram antes de estarem gastas...
Mas como para tudo é necessário experiencia, vim corrigir o meu vocábulo e acrescentar mais uns quantos... e agora vou até ao Clube dos Pensadores, pois tenho de escrever umas coisitas para lá...
Beijinhos
Quanto às mijinhas, nada a fazer.
Não tenho gato, mas também aparecem por aqui uns quantos que acham que isto é da Joana.
Andam à porrada, disputam o território e lá vai esguicho!
Um deles até já se deu ao luxo de entrar num dos carros cá de casa, que tinha uma janela aberta, e arreou no banco traseiro.
Mas enfim, era o carro do filhote e não sei a que é que lá lhe cheirou...
"Die Natur fängt mit dem Menschen nicht besser an als mit ihren übrigen Werken: sie handelt für ihn, wo er als freie Intelligenz noch nicht selbst handeln kann. Aber eben das macht ihn zum Menschen, daß er bei dem nicht stille steht, was die bloße Natur aus ihm machte, sondern die Freiheit besitzt, die Schritte, welche jene mit ihm antizipierte, durch Vernunft wieder rückwärts zu tun, das Werk der Not in ein Werk seiner freien Wahl umzuschaffen und die physische Notwendigkeit zu einer moralischen zu erheben. "
Friedrich Schiller
in
'Briefe über die ästhetische Erziehung des Menschen' - Dritter Brief
Verstehen Sie, doch... Meinemliebe?
Bem...
Que comentarios eruditos por aqui andam...
Poesia...
Torga...
(qualquer coisa numa lingua ilegivel...!)
São os machos a marcarem território... (sempre cheira melhor do que o xixi...)
cenuvGostei do teu post, como costume
mas desta vez ainda gostei mais dos
COMENTÁRIOS!
beijinhos
ines!
desde quando eu escrevo de modoa que você não leia?!
Se é recado ou pretexto para fugir de mim não esconda
mas
saiba!
que morro
atiro-m'à água...
deixo aqui um mar de lágrimas de que se arrependerá certamente
ines...
Mas como a freguesia está animada! E tudo por causa de um gato! Claro que tudo isso é natural, amiga. Deixa-os namorar. Claro que não podes ignorar as mijadelas porque cheiram tão mal a amoníaco, ou lá o que é. Isso dá-lhes forte mas passa depressa, como aos homens, que não nos estão a ouvir...é o que vale... O Sr.Pirata esmerou.Gostei da prosa!
Liebe Frau Leonor EVCSAAGLVP C, ehrlicher Mann hat nicht Ohren
...................................
S E M I N Á R I O
POR DOUTORADO NA MATÉRIA
"COMO COMPREENDER OS HOMENS..."
INSCRIÇÕES LIMITADAS
(SÓ PARA MULHERES...)
...................................
Deixar mensagem na caixa de comentários para o Zé.
Resultados garantidos.Eficácia comprovada. Garantia por 2 anos (norma europeia ISO 90002/1.0)
Em caso de manifesta inadequação às matérias leccionadas, serão ministradas aulas de recuparação individuais, sem custos extra.
As pastilhas para desinfecção de água estão em saldo. Aproveite agora.Desconto de 50 por cento no cartão.
Herr Pirata,
danke ich seinem Gentility!
Alles gut!
Ich danke Ihnen. Sie dieser Text sind beim Setzen sehr amiable
..... não está muito perfeito... ao tempo que não escrevia em alemão... ao que obriga um pirata e ainda por cima vermelho...
Ai Fausta obrigas-nos a ser poliglotas para acompanhar os comentários dos teus visitantes… e eu a pensar que tinha de ir escrever em miaus…
Bom fim-de-semana a TODOS. Beijinhos
... pirata ...
E tu Fausta? Lês alemão?
Estas dissertações sobre a natureza humana são interessantes, mas dão um trabalhão...
Sim pirata... eu cá dei-me ao trabalho! Não se afogue ainda...
a única solução seria castrar o preto, embora não saiba muito bem o que fariam os outros penetras, depois...
Pirata, fala-me que se entenda porque eu não sou poloiglota e de alemão não percebo nada! Bom fim de semana.
Fausta, que horror, até te dão a sugestão de castrares o gato preto! Coitado, há homens que bem mereciam isso, agora um pobre e apaixonado gato? Nem pensar!
Beijinhos e bom fim de semana. Pensa no nosso cafezinho...
Ó Senhor Pirata, eu quis dizer Poliglota, como deve entender. Desculpe mas às vezes o dedo falha aqui nas teclas!
D. leonor EVCSAAGLVP c,
senhora de dedo falho não sofre duma falha qualquer sofre d'asfixia no trabalho.
INES
eu sabia... eu sabia...
ah, s'eu tivesse existência decente e legal
haviamos de nos divertir imenso!
Sie sprechen sehr gutes Deutsches, meinemliebe… aber, das eine Spitze exotisches und mischte.
ines...
se falasses comigo esta língua de poetas e autores
não andava pr'aqui à míngua de palavras e d'amores
Decente? Legal?
No post lá de baixo não me respondeu mas parece-me que pertence à primeira categoria - a dos piratas feios, porcos e maus!!!
Eheheh
D. Fausta, é você,não é?
aqui!
http://www.youtube.com/watch?v=BPFKMco8AL0
cum caraças, D.Fausta
não viu que estavam a filmar?
ines
agora sou que tenho que me fazer polinglota?
Traduza 'Eheheh', por favor
Estavas mesmo a pedir cadeia, desculpa lá.
Pedacinho de filme ilustrativo este... não sei se do teu desejo, fausta, ou se do desejo que fazes surgir na fantasia de "outros"...
Quer dizer... eu dou-me ao trabalho de traduzir alemão e tu...
vamos então às respostas, que já tarda.
Tenho andado a ver se neutralizo o cheiro do mijo da gataria... e a ouvir as vossas sugestões, que muito me têm agradado : por acaso aquela que me parece mais assertiva é capar o gato, mas confesso que me custa fazê-lo, até porque depois iriam dizer que me desviei das minhas convicções ou que estou a retaliar por causa de recalcamentos e tal...
dias, adorei a imagem de te ver atascado... como podes imaginar, homens atascados é uma coisa que me dá cá um entusiasmo!!!
erecteu... porra de gatos mesmo, e porra de tarefa que agora me deste, a de me meteres nessa cadeia dos óscares. ainda se os óscares fossem de carne firme...
psique, eles bem querem demarcar o território... coisa estúpida, mas é cá um show...
antídoto... és capaz de me dizer que não gostas da berraria do cio das gatas?
Ó bagaço, então enrolaste-te com um pardacento? tadinho! já viste o que me aconselham a fazer aos bichanos: capá-los!!! Livra!!!
Eu não compreendo os homens mas não sou tão pérfida!
peciscas, o mal é essa coisa da Joana... eheheheheheh... tens razão!!!
fatyly... minha querida, tu é que m'entendes!!!
leonor, como vês o pirata é um gentleman... ou antes, um verdadeiro homem, mas assim dito em língua alemã... que eu ...sei ler mas escrever só mesmo em português, que é uma língua mais afiada, ihihihihihihihi....
meinemliebe, estàs à altura de qualquer pirataria, como se viu...
... e agora nós, minha querida Inês e respectivo cortesão. Com que então andava eu a fazer-me ao homem dos mares, já quase de caminho feito para chegar à popa, e tu atravessas-te no meu caminho dessa maneira indecente?!!!
aqui mesmo na minha salinha de visitas, em frente a todo o mundo, para me deixarem ficar mal?
eu ler alemão, leio sim senhor... mas aquilo não era p´rás tuas unhas não era p'ras minhas!
:(
e você pirata-encarnado, não venha pra cá contar histórias porque já percebi tudo. com que então a encornar-me aqui em público para manchar a minha reputação? E depois ainda por cima consegue o filme e expõe-me toda, toda... ao vivo e a cores...
não acham que tenho razão para estar doente?
vou mas é em busca de aventura para outras costas!
Fausta!
...deixas-me sem palavras!
É que te pensava ocupada com maestros!
Mas tenho então de confessar-te: o "nosso piratinha" achou que, se por um lado lhe davas alguma esperança pelos comentários apimentados, também não era dele que falavas, mas de outras cavalgadas... ora, foi neste contexto que me "catrpiscou" para ver se tu notavas e lhe passavas a dar uma atenção redobrada!
Chegou-me a pedir opinião se havia, ou não, de dedicar-te este poema de O'Neill, mas depois o Zé adientou-se...
Deixo-te o poema, e tira tu as conclusões!
Não te Amo
Não te amo, quero-te:
o amor vem d'alma.
E eu n 'alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te:
o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não;
e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela;
e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te,
e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou,
porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não
Alexandre O’Neil
Bela Inês, João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett escreveu cerca de 1850 um poema tão parecido, mas tão parecido com este, que eu estaria aqui a acusar o O'Neill de plágio se não fosse a confiança que tenho na honestidade do Alexandre. Prefiro, por isso, admitir que houve um pequeno engano da sua parte na atribuição da paternidade da peça...
minhas senhoras, EMALUQCERAM ou quê!? os meus impulsos são platónicos.
não sei quem é a d. inês de quem a d. fausta fala
d. fausta traduza 'ihihihihihihihi' e 'eheheheheheh' senão a gente passa a entender tanto aquilo que diz como já entendemos, nada! daquilo que cavalga.
par contre, a seu metralhar respostas é canja! pra si, claro...
a senhora fala que se farta e quem a lê pensa que a senhora vê!
ora ora...
vê tanto como eu vejo do que fala quando pretende confrontar a outra senhora com pretensos arranjinhos 'nossos', meus e seus.
d. fausta, já bastava a divagação sobre metrónomos e selins de pista.
caraças!
até o o´neil bateu c'a cabeça na tampa da tumba...
é que não bate a bota na perdigota.
a d. fausta passou a usar um liguarejar que não s'adequa
-- mijo da gataria
-- porra de gatos mesmo
-- é cá um show
-- a encornar-me aqui
é claro que este desarrazoado só pode sugerir outras liberdades que não ficam bem nas relações de uma senhora que, apesar de uma aparente anarcolibertinice (é como diz a chefe da polícia) sempre denotou alguma compustura.
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(passem as insinuações que evidentemente me dirige!
d. fausta,
quem a viu e quem a vê...
então não sabe que eu sei que a senhora sabe que eu sei que não é a senhora que está ali, no filme, a dançar?
Já há uns dias deixeiaqui um exemplo do que é inércia, massa crítica, andamento; chame-lhe o que quiser... não entendeu, pelos vistos.
d. fausta! ´repare bem no que vou dizer.
Maestros, violinistas, cavaleiros, pugilistas, pintores-a-dias, mestres d'obras-públicas, etc etc etc ... todos os que já aqui referiu; por muito muito coitadinhos, 'não vão lá' com menos andamento que aquele que se vê nos exemplos que aqui deixei,
-as mninas do marmalade e estas, deste empolgante ambiente canalha- para gáudio das visitas e para a precaver, asi, de outras dérrapages -en français- )
ines,
vamos!?
Lino Centelha,
Pois já não sei da minha "fonte"!
Julgando que de poesia saiba mais do que eu, dou-lhe de mão beijada, que não será de O'Neill...
Pirata, estais rubro de zanga?!?!
Essa cor fica-te muito bem!!!!
... pirata ...
E agora,
a meu gosto,
um gosto bem simples mas bem honesto
http://www.youtube.com/watch?v=Xy9TFrFJOoU
uma vez que os indícios não serviram para nada - a d. fausta parece ignorar tudo o que não trate de carapauzada!
'tou furioso mas não consigo, ines.
vamos?
"chora, por ela, se ela não vem..."
Mas onde, canudo!?!?!?
Sabes Fausta? Estou mesmo sem palavras... então andamos para aqui a falar dos nossos gatos e gatas e de repente percebo que há romeus à mistura, piratas furibundos, mas que até sabem alemão, e segundo parece a “deitar a escada” às tuas amigas? tens de pôr um ponto de ordem nestas reuniões de amigos... que rebaldaria...
ainda não percebeste que eu sou a "joaninha"?... e quando vamos ao café? vamos combinar, depois da limpeza das marcações dos gatos..
Sr. Pirata Vermelho - agradeço as palavras simpáticas com que se refere à minha escrita em alemão... já não escrevia há tanto tempo, que nem me lembrava... isto de se usar mais o inglês e às vezes outros idiomas... faz esquecer ainda outros... mas também quero acrescentar que não gostei da forma agastada com que se dirige à D. Fausta… acho que lhe respondeu à letra porque Vexa. Foi um pouco rude com ela.
Inês -… oi amiga! Acho que para se perceber os homens, é deixá-los nos seus lugares, como os gatos…
Beijinhos
Sim senhor, que grande festa que para aqui vai! Já não te chegava os homens agora aparecem os gatos. Olha, arranja um cão que eles desaparecem todos!
Oh Fausta, que estou feita sei eu!
não pelas duas rodas... essas até o fazem chegar mais perto ao pé de mim...
yayayaya
há que educar os gatos
yayayayaya
yayayayaya
fui, que é domingo, dia de dopos
….(`“•.¸(`“•.¸ ¸.•“´) ¸.•“´)
….(¸.•“´(¸.•“´ `“•.¸)`“ •.¸)
......d88888bd888b.
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.....888888P`Y8888P.
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....,_Y88(.................)....*Passo para te ler...
....Y888888b.......__\..
.....“8“888P........(_.... para saber como estás...
.............|.....----“..
...........~;~~\~..... * Para te deixar um beijo
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..........|___|.|............ e desejo bom fim de semana!!!!
Meinemliebe,
te voy a hablar en castellano para que puedas mejor comprender, comprendes?
Entonces, vease...
Después de inombrables tentativas que, con amistad y tolerancia hice, haciendo vista grueza a los costumbres salerosos de D.Fausta (pobrecita...) fué con el mayor asombro
y sin poco dispiciendo sobresalto que la pudo veer, aqui, ojos-en-los-ojos, atacar a una simpatiquissima muchacha –Inês- que no conozco pero insinuando avanzos mios sobre ella!
Avanzos sobre una niña que no conocemos además nosotros, sus invitados.
Por supuesto se olvida ella, D. Fausta, que (y ahora se me permite me cambio al portugués para facilidad de su muy simpática comprehensión)
se olvida D.Fausta... isto é, esquece-se a D.Fausta, que
-não me seria possível admitir o toque e menos ainda suportar a invasão física por parte de uma senhora que nunca vi;
-a suas, dela, Fausta, elucubrações acerca de expeditos e exóticos ‘toques’ amorosos sem preparação nem suporte, carecem de personificação ou pessoalização numa realidade que (como é fácil perceber pela ausência de solidez dos detalhes, como ficou claramente à mostra nas histórias de montaria com que nos quis impressionar...) não permitindo uma transliteração simplificada para este ambiente, sobretudo usando referências tão díspares como ‘eu’, um pirata venal, a senhora a que chamam ‘inês’, uma desconhecida e, por conseguinte, uma inexistência e ela, Fausta, uma criação de si mesma, Fausta, não permitem, dizia eu, a transliteração para este ambiente de asserções acerca de práticas que mal conhece, daí ter eu enviado uns vídeos com umas 'madames' (para boaentendedora...) que, essas sim, parece poderem entender-se faustosas e operadoras dignas de crédito.
Nesta conformidade, parece-lhe, Minhamada aka Meinemliebe, que a insuficiência ou o déficite de entendimento, tolerância, placidez, boa vontade e alegria é meu?
Não será antes sua precipitação a com que se lança sobre mim, esquecendo porventura que até o meu bom nome e lealdade foram aviltados pela afirmação de que a estaria a ‘encornar’, a ela, dona da expressão, D.Fausta, com a tal, outra vez, Inês!?
Sobrevoando outros detalhes que a nossa, a de todos, aqui, convivência elencou, deixe-me ainda, sem falsa modéstia, destacar a bonomia, generosidae, humildade, disponibilidade e franca atitude com que sempre me dispus a dar apoio de opinião à D.Fausta que muito prezo e admiro e a quem daqui e desde já, apesar de todos as imaginadas perdições e lúdicos desvairos, endereço os mais vivos protestos de elevadíssima estima e profunda consideração, desmerecendo assim e por isso mesmo as atoardas a que me sujeitou.
ines...
Sois louco, Pirata!
Sempre me senti acolhida neste lugar de D. Fausta, e vi-me, certo dia, "cantada" por vós... Ruborizei! Imaginei o "pirata vermelho" de lenço na cabeça, espada curva presa entre os dentes, sorriso malicioso, e a "trabalhar" em várias frentes, de olhar perspicaz seleccionando as senhoras que guarda como tesouros em secretas ilhas dentro de si! Muito bem sei que um desses lugares, se não o mais faustoso, pertence à nossa anfitriã, D Fausta de seu nome.
Que viu em mim, senhor pirata?
Foi o meu rubor que o encantou?
A mim... tem-me presa! Ó pirata rubro!
Mas de D. Fausta tem o que de mim nunca terá, pois não está na minha natureza - a eloquência das palavras quando fala dos prazeres do corpo, e a possibilidade de abertamente se prenderem em argumentos (gostais disso pirata? de uma certa violência? da troca de palavras?). E bem sei, querido pirata, que isso a si o encanta!
...pirata...
ines...
pela boca morre o peixe tubarão!
Diz-me, num enleio,
- 'tem o que de mim nunca terá, pois não está na minha natureza a eloquência das palavras', de uma forma que nem mesmo esta sua modéstia desmente.
ines...
'bora!
ai!...
Definição de território, pois claro. felizmente a raça humana já vai mais vezes à casa de banho. ou seria a mesma guerra.
quer dizer, há certos becos na cidade, onde os teus gatos pardos, amarelos e pretos, não teriam qualquer hipótese!
mrf, não esteja a repor o tema anódino qu'isto aqui não está a correr nada bem...
D. Leonor EVCSAAGLVP C, conhece esta musiquinha?
1
http://www.youtube.com/watch?v=xr3aB4v8hXI
2
http://www.youtube.com/watch?v=3oknU0842rY
(e, de outra intérprete)
3
http://www.youtube.com/watch?v=RrViboXXb1I
Pirata...
Depois de duas tentativas em que sem sucesso tentei deixar o link para a música, resta-me deixar-te os versos, e pedir palavras emprestadas para te dizer que:
Eu tenho um fraquinho por ti
tu não me dás atenção
tu não me passas cartão
quando me ponho a teu lado
tremo nervoso de agrado
e meto os pés pelas mãos
tu vais gozando um bocado
a beber vinho tostão
eu com o discurso engasgado
fico a um canto, que arrelia
de toda a cervejaria
onde vais rasgar a noite
se te olho com ternura
olhas-me do alto da burra
que mais parece um açoite
é um susto um arrepio
que me malha em ferro frio.
Eu tenho um fraquinho por ti
que me vai de lés a lés
tu dás-me sempre com os pés
quando me atiro enamorado
num estilo desajeitado
disfarço em bagaço e café
tu fumas o teu cruzado
e fazes troça, pois é,
já tenho o caldo entornado
esqueces-me da noite p´ro dia
em alegre companhia
de batidas e rodadas
tu ficas nas sete quintas
marimbas, estás-te nas tintas
p´ra que eu ande às três pancadas
basta um toque sedutor
eu cá sou um pinga-amor.
Eu tenho um fraquinho por ti
que me abrasa o coração
quase me arrasa a razão
a tua risada rasteira
põe-me de rastos, à beira
do enfarte da congestão
encharco-me em chá de cidreira
mofas de mim atiras-te ao chão
zombando à tua maneira
lá fazes a despedida
ao grupo que vai de saída
dos amigos da Trindade
mas no fim da noite, à noitinha,
tu ficas triste e sozinha
à procura de amizade
e como é costume teu
chamas o parvo que sou eu.
Afino uma voz de tenor
ensaio um ar duro de macho
quando estás na mó de baixo
quero ver-te arrependida
mas numa manobra atrevida
rufia, muito mansinha,
dás-me um beijo e uma turrinha
que me põe num molho num cacho
estremeço com pele de galinha
e gosto de ti trapaceira
da tua piada certeira
do teu aparte final
do teu jeito irreverente
do teu aspecto contente
do teu modo bestial
noutra palavra mais quente
eu tenho um fraquinho por ti.
Fausta,
Sinto-me a abusar da tua hospitalidade, por isso... terei tento de futuro!
E esqueci-me de dizer a quem roubei as palavras - ao Fausto, pois claro!
Senhor Pirata, sempre charmoso, agradeço-lhe as musicas. Não conhecia, não, são lindas!Confesso que pensava que já não se lembrava de mim, já que passa todo o tempo a chamar: Inês...Como eu gostaria de ter um pirata a chamar por mim...
Mais uma vez obrigada!
Leonor N.V.C.C
Xôôôô.. gataria!!!!!!!!!!!!!
agora que o gato pardo me desamparou a loja ficaram as gatas!
AHAHAAHAH IHIHIHIHI! :D
a sério... demais!
bem, deixa-me dizer-te que é normal, mas também te digo que os gatos adoram ambientes limpinhos, quanto mais eliminares os cheiros mais eles procurarão o teu quintal........ mas como isso nunca me aconteceu não faço ideia como fazer para me livrar.... AHAHAH! ;)
Mas que fábula sem graça! Antes o corvo e a raposa... apesar de gasta.
A D. Fausta estáa ficar com'a D.Sância, acomodada; numa fausta modorra, coitada.
D. Leonor, o que é que quis dizer com N.V.C.C?
E, já agora, se me permite perguntar mais, a que Inês se refere a de Medeiros, linda, ou a da lenda, morta?
E se arranjasses um cão?!?
Que se desse bem com a tua gata, claro está!
Não a chamo, D. Leonor EVCSAAGLVP C, porque bem sei que a si não sensibiliza o meu brado bafo.
Não estranha a 'quietude' da D. Fausta?
Era farronquice, bem sabemos, mas tinha graça aquele devaneio, fazia-a parecer sabedora e atrevida...
Estará doente!?
Ou amerzendou-se de vez?
Se calhar...
Por isso aparece um gato na sua vida... na dela! Da D.Fausta.
Não acha?
pirata...
... é que ... vou deixar-me destas coisas, sabem!
estou a tratar dos papéis para o casamento e... bem... uma senhora que se preze tem de ter bom nome. Passado é passado... não interessa!
Pirata,
N.V.C.C. são as iniciais do meu nome completo. Quanto à Inês, sabe bem quem é,não se faça desentendido...
Fausta, que mais irá acontecer-te?!
ines...
pedir um verso emprestado, eu não gosto, não tem graça mas ainda se deixa passar ao lado
-percebo agora quem és; não sabia, que te conhecia...-
mas aquilo que mais me toca não sensibiliza, é marosca!
explica lá, não te faças tosca:
-tremo nervoso de agrado
-quando me atiro enamorado
-eu cá sou um pinga-amor.
-Afino uma voz de tenor
ensaio um ar duro de macho
ines...
mudaste de género?!
(que grande mentira!)
(já fugiu para as ilhas; já emigrou para o uruguai; já dormiunas areias quentes de um sultanato esqusito... e agora casa-se!)
(gran de tre ta!)
Ó Fausta, tenho cá uma gata que não é francesa mas toca piano. Queres que a mande para aí?
tu não me desgraces, pirata!
naquela altura em que o padre pergunta se alguém tem algma coisa a dizer que fale agora ou se cale para sempre... tu calas-te, ouviste?
A D.Fausta trata-me por tu quando procura a minha cumplicidade ou quando me quer confrontar com despautérios que envolvem o meu bom nome e o de outras pessoas.
Nem a oiço...
E mais, a senhora não casa com ninguem porque não tem feitio nem vida para isso, ouviu?
Feitio, sim, feitio; forma, corpinho!
A senhora pode ser um tanto provinciana, 'tipo docas, tá-a-ver'? mas não é nehuma mastronça que se case para se encostar antes que se faça tarde.
Nem tant'ao mar nem tant'à erra!
Nem aguentava a vidinha d'ir jantar a casa dos sogros à quarta feira...
(excusa de se pôr com numeros qu'a gente não vai nisso...)
Pirata...Meu rubro pirata!
Não podia confessar-vos o que sinto já que como lhe disse em palavras sou pouco sábia!
Mas asseguro-lhe que me doeu este espaço de tempo até que encontrasse palavras para me responder e depois... o que encontro... um desdenhar...
Como sofro aprisionada num corpo que vos deseja, em pensamento pecaminosos e longe de poder toca-lo! Que angústia esta de vos saber ao largo, sem noticias, temendo que a sua ausência o leve para longe de mim.
Não me interprete mal, pirata rubro, não me incomodam as suas cantadas a outras senhoras com são com certeza mui nobres e merecedoras do seu apreço... incomoda-me sim o não sentir o meu nome nas sua teclas "ines..."
pirata ...
casamento?!?!?!
ai... eu chamo mas é o padre para vos casar a vocês...
Não me desgraces digo eu, ó Fausta!
Casamento!
Pois mas afinal isto não é uma coisa platónica!?!?!
ines, deixemo-nos de brincadeiras!
Mudaste ou não de sexo?
O casamento...uma mentiraça de um tamanho desconforme! é o da D. Fausta. Sonhado, claro... como os cavalos e os artistas de cabaré.
Hi, Fausta... adoro passar por aqui. Como estás? Penso que divertidíssima com toda esta "miadela" de tanta gataria, no teu quintal... Lá pelo meu blogfrau. vou chorando das mágoas e por aqui venho aliviar os pesares... desculpa usar o teu espaço, mas tenho de agradecer ao teu comentador pirata, por tão gentilmente me abordar, ora em alemão, ora em espanhol... até parece que me conhece... mas tem sido muito delicado.
Sr. Pirata-cor-de-papoila,no voy a hablar en castellano, mas em português, muito embora, se escrevesse em inglês poderia ter mais facilidade em explicar-lhe que sou amiga da D.Fausta de há longa data e também não achei piada que tentasse irritá-la com piadas menos decorosas. Não fique tão agastado, porque neste local gostamos de brincar e às vezes irónicas e maliciosas... mas o que lá vai, lá vai e o tema deste post era sobre gatos e os seus inconvenientes procedimentos aquando andam a marcar os seus territórios... se nunca teve um gato, fique a saber que é deveras incómodo aquele cheirete, embora seja algo com que a Natureza os caracterizou.
Bom FERIADO a todas e todos!
pirata...
Que pergunta fora de tom! Por ter pedido as palavras emprestadas ao coitado do Fausto cria-se um abismo entre nós!
Precisas meu pirata rubro de uma explicação anatómica? Não me lês no amago de tudo que em mim transborda de feminino?
como posso livra-lo de tal dúvida?
Parece estar na minha altura de dizer...
Vamos?
pirata...
ines...
cem vezes morra!
eu
s m'engano
Que estremecimento sinto ai sabe-lo a teclar:
ines...
pirarta...
até se me fogem os dedos...
pirata...
ó fausta, mas o pirata é o teu moderador de comentários?!
PIRATA, o que eu disse não era para ter graça mesmo, estava a rir-me ainda do texto da fausta que me divertiu imenso... :)
Chama o padre mas é para te benzer a casa!
vai mas é com o cabo da vassoura!!!
Eu seguia a sugestão da Fatyly...creolina pura com gindungo:matavam-se dois coelhos com uma só cajadada, ficava a casa desinfectada e eles e elas já tinham com que se coçar...
não os deixes entrar lá pra fora :-)
De caseira disfarçada de vadia deu em vassoureira disfarçada de polícia...
oh D. Fausta, era farronca sua, a gente sabe mas chego a ter saudades disto:
"Para não o embaraçar olhei assim de relance no espelho, a fotografar-lhe as formas, enquanto hidratava a minha pele com óleos afrodisíacos. Queria que aquela noite fosse assim como… beber um café a transbordar de natas, ao fim da tarde, numa esplanada com vista para as águas da mais romântica lagoa. Uma tarde que antecipava seguramente uma noite de sexo violento, daquele que faz qualquer um perder os sentidos. Seria audácia minha, talvez não me saísse bem diante daquela figura escultural, mas o negrume que saía do vermelho da manga dava cá uma pedra à imaginação!
Só numa tela! Não era possível que a realidade me destinasse tão venturosa delícia! Uma mulher até fica atordoada com o eco que sai de uma voz assim! Eu treparia todos os degraus para lhe chegar ao cimo, porque o cimo adivinhava-se lá no topo, e eu… obcecada pelos mitos, tinha de tirar a limpo, antes da morte, a verdade da coisa.
Atrapalhada nos gestos, senti-me sem norte no momento em que ele me pôs as mãos em cima! Mas não me dei por vencida. Havia de o fazer em retalhos…"
Quem a viu e quem a vê!...
(coitada...)
Vamos onde, Leonor?...
Ai, desculp!
...ines?
Eu bem digo que fábulas com graça só as antigas...
(de la palisse...
não,
de la fontaine!)
Olá, mo
está boa?
Pirata...
Ainda estou a pensar se mereces resposta ou não...
capar, não capei; pus apenas um pouco de criolina...
Normalissimo.
Tens uma gata e um gato e os outros passam a vida a tentar consquistar território.
Marcar o território é normal sim senhora. Imaginem agora uma gata com cio a marcar o território... o que é pior Gatos ou Gatas a marcarem território? Ah pois é... as gatas também o fazem...
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