
Fiquei ali a olhar para a tabela periódica exercitando a mente em invenções: Nb de nabo, Db de diabrete, Rf de refinado, Pb de púbico, Rb de rabo bem feito e … cheguei ao elemento Cu, como não podia deixar de ser.
Para afastar os maus pensamentos pus-me a ler a descrição das fórmulas, mas, ai Jesus!, não era, definitivamente, um exercício refrescante, pois o P, na lei de Stefan-Boltzmann estava indicado como a potência total irradiada por um corpo.
Num dia de calor! Caramba!
Desviei as atenções para a constante de gravitação universal (G) e para a frequência do movimento ondulatório (f), no cumprimento de onda; mas à sala onde decorria o exame não chegava a ondulação da beira-mar e o único pensamento refrescante possível era estar deitada na areia da praia com os pés na água, pois só assim a capacidade térmica mássica do material de que é constituído o corpo (c) poderia entrar nos índices de refracção (n1 e n2) previstos na lei de Snell-Descartes.
É claro que dei um nó nos cabelos quando percebi que no trabalho realizado por uma força constante (F, com uma setazinha em cima) que actua sobre o corpo em movimento rectilíneo (W=Fd co α), o d é o módulo do deslocamento do ponto de aplicação da força.
Deslocamento do ponto?
Ó Céus!!! Quando o exame acabar vou direitinha ao ginásio e fico 40 minutos naquela máquina do abre-fecha-abre-fecha-abre para rentabilizar a soma dos trabalhos realizados pelas forças que actuam num corpo num determinado intervalo de tempo (w), como manda o teorema da energia cinética.
Depois… pode ser que, considerando a 2 ª lei de Newton, a aceleração do centro de massa do corpo ajude a amplitude do sinal (A) na respectiva função.