Gosto de investigar aquilo que me interessa e quando me interessa. Obrigações, bem bastam aquelas do sustentozinho, que uma mulher não pode andar por aí aos caídos.
Percorri as nomenclaturas e diverti-me porque para cada um dos achados eu tinha a correspondente representação, mas é que aquilo batia tudo certinho, sem tirar nem pôr.
A meio da aventura conheci um romancista, bem entendido, posto que sou mulher pragmática e nunca teorizo sem poder dar o jeitinho à experimentação.
Venho pois, partilhar convosco um pouquinho do que aprendi como actante, mesmo parecendo pretensiosa, que é coisa que nunca pretendi ser. Porém, já que criei este espaço para que se veja a minha erudição por que não torná-lo extensível à minha… Paixão! (ou é ao contrário?)
Pois bem, de romance em romance resolvi que dos de cavalaria ando eu cheia, se bem que de picaresco os cavaleiros tenham pouco e eu, quase a deslizar para o género pastoril, pois que estou a abarrotar de sentimento, decidi que doravante só embarco num romance de aventuras, barroco quanto baste para que o epílogo seja de bom desenlace, sem dramas pelo meio, que de folhetins ando eu fartinha até ao âmago da minha pobre microestrutura. Vou, pois, focalizar-me no acto de linguagem, pelo menos como incipit de uma montagem em que só a pluralidade de registos poderá levar a um myse en abime mais-que- perfeito.
Venho pois, partilhar convosco um pouquinho do que aprendi como actante, mesmo parecendo pretensiosa, que é coisa que nunca pretendi ser. Porém, já que criei este espaço para que se veja a minha erudição por que não torná-lo extensível à minha… Paixão! (ou é ao contrário?)
Pois bem, de romance em romance resolvi que dos de cavalaria ando eu cheia, se bem que de picaresco os cavaleiros tenham pouco e eu, quase a deslizar para o género pastoril, pois que estou a abarrotar de sentimento, decidi que doravante só embarco num romance de aventuras, barroco quanto baste para que o epílogo seja de bom desenlace, sem dramas pelo meio, que de folhetins ando eu fartinha até ao âmago da minha pobre microestrutura. Vou, pois, focalizar-me no acto de linguagem, pelo menos como incipit de uma montagem em que só a pluralidade de registos poderá levar a um myse en abime mais-que- perfeito.
27 comentários:
D. fausta...
que palavreanço...
com uma mise en scène destas nem eu m'aproximava...
haverá aventureiro que s'aventure?
assim...
consigo...
e que os romances tenham, um final feliz.. embora um triste faz o meu género...
:)
abrazo europeo
Bons desenlaces... sim... mas que deixem alguma incerteza... uma espectativa...
O futuro quere-se inigmático! não pode ser certo!
esta última frase foi direitinha prá secção do "não percebo nadinha"
nada como um romance histórico, pinta de verdade em cenário imaginativo
tou com a Monica, mas não gosto de romances históricos.
estou farta de romances e também de histórias. sei tantas, que davam para escrever uns metros de estante.
boopsie, minha muito amada, você acaba de acabar comigo!
Então e sempre levaste com o myse en abime, seja lá isso o que for mas imaginando eu o que possa ser?
Mas que palavras tão caras, D.Fausta! Vá lendo romances c'ajudama distraír e ás vezes inté a gente se sente a personagem principal. Ai é tão bom sonhar, especialmente se eles acabam em bem!
Passe bem o Natal, vizinha!
Um abraço
Pirata...
ó temido e corajo pirata...
o que quereis dizer com isso????
Confesse! O que você, doce criatura não compreende é porque é que ele não deixa a mulher !?
pirata, desta vez acertaste em cheio... o que é que será que eu tenho que repele os homens?
mixtu, já somos dois, embora a tristeza que anda por cá seja mesmo postiça, já que não faz nadinha o meu género!
boop... futuros incertos? mas isso existe?
oh mo... tu nunca mais enxergas os olhos das flores, menina!
lúcia, querida, devias escrever essas coisas todas. Nunca ouviste dizer que quem escreve seus males espanta!
mac, um dia destes eu prossigo a narrativa, deixa lá passar a quadra, que não é propícia a relatos dramáticos...
'Tou a ver que a minha vizinha também não é das que apreciam finais desgraçados.
Pois olhe, nem eu!!!
É por isso que ainda ando nestas buscas...almejando um dia compreeder os homens.
Mas ai de mim, o que farei no dia em que me render!
errante... isso das mulheres dos outros pouco me importa. Cada um dá o que pode.
As subtracções que dão resto zero são coisitas sem sal.
ainda bem que não há tristezas...
que não pagam dívidas...
feliz navidad e bons romances :)
e beijos para a tua amiga
A mis'en scène, d. fausta! Será a mis'en scène?
Romanceando por aqui e por além, de vez em quando encontramos um ou outro parágrafo que agrada... depois põe-se o ponto e... acabou o livro...por isso, antes de fechar a última página, suspiro com um gostei muito e aproveito para deixar à minha amiga Fausta aquele doce e terno beijo com os votos de Um Bom Natal...
anda lá lúcia conta conta
Mas fiquei sem saber se correu bem...
bem.. foi de férias...
precisava ajuda para o andor...
joaninha, o pior é mesmo esse ponto final parágrafo... mesmo quando somos nós a desenhá-lo!
rosarinho, achas que alguma coisa me corre bem? o pirata diz que é a mise-en-scène...
mixtu, com a sorte que eu tenho com os homens já me sinto a fazer concorrência à Virgem Maria. Se me prestar a segurar no andor nem sei o que vai acontecer...
mo, achas que ela se descose?
D Fausta...
enterroguei.
Ond'é qu'eu alguma bez habia de ter tido aundameunto para albitrar coisas de cabaleiro, enzenheiro, enlétrecista, esculpidor e etc qu'é com quem a sra s'entedieta?
(Estou no nuórt carago... num puósso falar frauncês!)
passemos adiante, pirata!
(gostei da pronúncia, até fez eco aqui)
(Mas conte comigo aí no burdadeiro mumeunto em que mo sulicitar puâsssa d.fausta qu'eu por si fazia tudo se num fossem os tais piões e cabaleiros... canudo...!)
(adiáunte...)
vai ser a nossa próxima prenda de natal "as aventuras a lúcia à volta do globo"
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