imagem daqui
Detesto homens burros.
Não sei como fui capaz de fazer a cedência mas pronto, uma mulher tem de aumentar o seu nível de conhecimentos empíricos nem que seja de olhos fechados.
Afinal ele até prometia dez horas seguidas de elevado nível e eu, que detesto horas mortas, apeteceu-me preenchê-las com a confirmação de tal desempenho.
E depois… os apregoados galões davam à cena um ar um tanto institucional, ainda por cima com as credenciais da Força Aérea Portuguesa e com a promessa em voo de umas horas nos píncaros da glória.
Ai Fausta Paixão, por que caminhos andas!!!
Não tinhas necessidade de fazer mais uma vez a verificação da fanfarronice masculina, especialmente quando ela é galardoada. Os píncaros da glória tê-los-ia atingido o Major Alvega, esse mocetão do nosso imaginário adolescente. Mas este não lhe chegava aos calcanhares, nem no solo nem nas alturas, apesar daquela paranóia pelo controlo aéreo, que ele bem esticava os bracitos para me alcançar a parte superior – o gajo era daqueles que são obcecados por mamas.
Que coisa enfadonha, a mexeriquice e o palavrear esquizofrénico com vista à tentativa desesperada de dar vantagem corpórea ao apêndice. Parecia-me até que a paranóia do cumprimento da missão estava ali colada ao cabelo ralo do major, que só se calava nos momentos em que a língua rastreava os canais. Sempre desafiado pela força da gravidade, digo eu, que a queda dos graves é a primeira coisa que salta à vista de uma mulher.
Acho mesmo que sofria de desorientação espacial, a julgar pelo modo como os olhos lhe saíam das órbitas enquanto se contorcia para gerir os fracos recursos humanos com que a natureza o dotou.
E depois a conversa fiada sobre os movimentos de instabilidade, os desequilíbrios, a resposta do ser vivo na procura de um novo equilíbrio, blá, blá blá… com uma espiritualidade fundada nos Paulos Coelhos que decoravam a estante, deram-me cabo da paciência.
Voos autopropulsionados? Nunca mais!
Nem voos de reconhecimento… que o índice de risco é deveras superior à paranóia do terrorismo internacional com que fui bombardeada do princípio ao fim.
E foi assim que eu aprendi um palavrear novo, muito aeronáutico, tendo desejado, retrognosticamente, nunca me ter passado pela cabeça alistar-me na força aérea.
Não sei como fui capaz de fazer a cedência mas pronto, uma mulher tem de aumentar o seu nível de conhecimentos empíricos nem que seja de olhos fechados.
Afinal ele até prometia dez horas seguidas de elevado nível e eu, que detesto horas mortas, apeteceu-me preenchê-las com a confirmação de tal desempenho.
E depois… os apregoados galões davam à cena um ar um tanto institucional, ainda por cima com as credenciais da Força Aérea Portuguesa e com a promessa em voo de umas horas nos píncaros da glória.
Ai Fausta Paixão, por que caminhos andas!!!
Não tinhas necessidade de fazer mais uma vez a verificação da fanfarronice masculina, especialmente quando ela é galardoada. Os píncaros da glória tê-los-ia atingido o Major Alvega, esse mocetão do nosso imaginário adolescente. Mas este não lhe chegava aos calcanhares, nem no solo nem nas alturas, apesar daquela paranóia pelo controlo aéreo, que ele bem esticava os bracitos para me alcançar a parte superior – o gajo era daqueles que são obcecados por mamas.
Que coisa enfadonha, a mexeriquice e o palavrear esquizofrénico com vista à tentativa desesperada de dar vantagem corpórea ao apêndice. Parecia-me até que a paranóia do cumprimento da missão estava ali colada ao cabelo ralo do major, que só se calava nos momentos em que a língua rastreava os canais. Sempre desafiado pela força da gravidade, digo eu, que a queda dos graves é a primeira coisa que salta à vista de uma mulher.
Acho mesmo que sofria de desorientação espacial, a julgar pelo modo como os olhos lhe saíam das órbitas enquanto se contorcia para gerir os fracos recursos humanos com que a natureza o dotou.
E depois a conversa fiada sobre os movimentos de instabilidade, os desequilíbrios, a resposta do ser vivo na procura de um novo equilíbrio, blá, blá blá… com uma espiritualidade fundada nos Paulos Coelhos que decoravam a estante, deram-me cabo da paciência.
Voos autopropulsionados? Nunca mais!
Nem voos de reconhecimento… que o índice de risco é deveras superior à paranóia do terrorismo internacional com que fui bombardeada do princípio ao fim.
E foi assim que eu aprendi um palavrear novo, muito aeronáutico, tendo desejado, retrognosticamente, nunca me ter passado pela cabeça alistar-me na força aérea.
18 comentários:
Atão??!!
Não houve nem um voo picado??!!
É o que vês!
Essa coisa de ser capitão/comandante, ou lá o que é, tem muito que se lhe diga!
Não é que parece que os idolatrados senhores não se bastam sozinhos! É sempre preciso um co-piloto, um navegador, um assistente de terra, um controlador aéreo... e sei lá eu o que mais...
Quando se vêem sozinhos... é o que se vê!
Máxima definitivamente adoptada por mim: "só usa galões quem não tem colhões!"
oh betty, não me venhas com essa conversa de tomates outra vez (em versão heavy, LOL, imprópria para uma menina!)
mfc, é como te digo... tudo em queda!!!
Falta de combustivel
Eu não!!!
O que queria dizer:
"Antes sê-lo que parecê-lo!"
"Ama gorda, pouco leite!"
"Vaidade em cima, nulidade em baixo!"
"O hábito não faz o monge, mas fá-lo parecer de longe!"
"Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo!"
E esgotei o meu role de ditados sobre o tema!
"imprópria para uma menina"... ehe heh eh - dessa gostei!!!!
As patentes nada dizem e por vezes são mais imbecis que os pequenotes, já que um piloto que não pilota é do piorio:)))))
A betty é que sabe:)
Cruzes... Vejo que os vulgos "postes", andam por todo o lado... já não respeitam estatutos, condições sociais e afins... é o fim da picada... e da minha réstia de esperança...
;)
***
Yei! Abaixo a falta de Força Aérea!
continuas em grande forma. excelentes as dercrições.
Ai filha, também já tive tantas decepções com fardas! A última foi um gajo da securitas...
Estou a ver que foi um voo com muita turbulência...ou pouca!
Era um piloto automático.
Ou uma galinha porque nem tudo o que tem asas voa. ;)
E não queiras experimentar a marinha...
Gosto muito de burrinhos, mas também detesto os da espécie humana e estes não estão em extinção.
isto é que foi vê-lo cair em queda livre :P mázinha chegavas-lhe o paraquedas :-))))
Fausta, a motor? Nem a dois nem a quatro tempos. Bute num voo à vela ;)
Tome como exemplo o vôo de Ícaro...
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