domingo, junho 29, 2008

Ai tanto, tanto calooooor...


Eles (os corpos) podem ficar quentes e até molhados de tanta transpiração. Podem incomodar na partilha da cama ou do quarto num dia de Verão, a gente sabe disso...
mas...
... o que é que uma mulher faz com tanto caloooor?!

quinta-feira, junho 26, 2008

Ai tanto calor...


O calor mata uma mulher.
E, de facto, morto o desejo está tudo morto.
Bem, não se trata de morrer morrer, mas somando o calor de dois corpos juntos fica-se pelo menos com uma insolação.
No Verão os quartos deviam ter camas separadas.
Vocês não acham?



sexta-feira, junho 20, 2008

A codificação dos elementos


Fiquei ali a olhar para a tabela periódica exercitando a mente em invenções: Nb de nabo, Db de diabrete, Rf de refinado, Pb de púbico, Rb de rabo bem feito e … cheguei ao elemento Cu, como não podia deixar de ser.
Para afastar os maus pensamentos pus-me a ler a descrição das fórmulas, mas, ai Jesus!, não era, definitivamente, um exercício refrescante, pois o P, na lei de Stefan-Boltzmann estava indicado como a potência total irradiada por um corpo.
Num dia de calor! Caramba!
Desviei as atenções para a constante de gravitação universal (G) e para a frequência do movimento ondulatório (f), no cumprimento de onda; mas à sala onde decorria o exame não chegava a ondulação da beira-mar e o único pensamento refrescante possível era estar deitada na areia da praia com os pés na água, pois só assim a capacidade térmica mássica do material de que é constituído o corpo (c) poderia entrar nos índices de refracção (n1 e n2) previstos na lei de Snell-Descartes.
É claro que dei um nó nos cabelos quando percebi que no trabalho realizado por uma força constante (F, com uma setazinha em cima) que actua sobre o corpo em movimento rectilíneo (W=Fd co α), o d é o módulo do deslocamento do ponto de aplicação da força.
Deslocamento do ponto?
Ó Céus!!! Quando o exame acabar vou direitinha ao ginásio e fico 40 minutos naquela máquina do abre-fecha-abre-fecha-abre para rentabilizar a soma dos trabalhos realizados pelas forças que actuam num corpo num determinado intervalo de tempo (w), como manda o teorema da energia cinética.
Depois… pode ser que, considerando a 2 ª lei de Newton, a aceleração do centro de massa do corpo ajude a amplitude do sinal (A) na respectiva função.

domingo, junho 01, 2008

O Senhor Inspector


O senhor inspector era demasiado centrado em si próprio. Eu diria que a coisa mais importante do mundo para ele era o seu membro fálico, que queria ver inspeccionado ao milímetro e com fervor.
Inversão dos papéis mas só no que lhe convinha.
Desde o primeiro momento a sua grande preocupação foi fazer-me crer que o seu desempenho, avaliado em excelente, não precisava de se sujeitar a acções de aperfeiçoamento contínuo.
Ainda estou cá a pensar que o excelente lhe deve ter sido atribuído mais pelo número de casos do que pela qualidade. Digo eu, que aquilo de trabalhar para garantir a qualidade, e equidade e a justiça num quadro de responsabilização era conversa da treta, como se fosse um disco riscado a arranhar os ouvidinhos sensíveis de uma mulher como eu.
Não sei se é o excesso legislativo ou o excesso de acompanhamento, controlo, aferição e auditoria que põem um homem naquele estado, mas bem pensado qual é o homem, mesmo não tendo nada a ver com os órgãos de política criminal, que não sofra da tendência narcísica para fazer girar o mundo em torno da sua virilidade?
Eu é que fiquei em verdadeiro estado de choque quando percebi que as metas eram falaciosas e os alvos não passavam de decretos regulamentares.
Nem tive vontade para lhe testar as qualificações; saí porta fora sem dar cavaco, na defesa dos meus legítimos interesses, não fosse uma portaria qualquer obrigar-me à execução de um programa específico para o qual não estou minimamente vocacionada.